quarta-feira, 24 de junho de 2009

É o que parece mesmo!

Gostei muito da entrevista de Liam Gallagher, do Oasis, na revista Rolling Stone – nº 33. O cara parece ser muito na dele. É um fresco acima de tudo, mas tem opinião própria e sabe o que fala.

Não sou fã do Oasis, embora eu respeite a banda. Liam demontra ser muito simples nas respostas. Essa simplicidade não é muito comum no meio artístico. Penso que muitos artistas e músicos se fazem de idiota ou agem com indiferença com o público quando estão no auge. Não é o caso de Liam.

O fato é que Gallagher mostra-se ser o que ele é: a alma do Oasis. E realmente é. A seguir, alguns trechos da entrevista. Acompanhe:

Rolling Stone: Cansa ser Liam Gallagher?
Liam Gallagher: De jeito nenhum, cara. Porque eu sou eu, simplesmente eu. É natural. Não fico reclamando disso, então nem dá para me cansar.

E qual é a melhor coisa de ser Liam?
Ser direto, sabe como é? Sem frescuras. Se me perguntam uma coisa, eu respondo. Sem papo furado. É a melhor coisa de ser eu.

Você, como fã de John Lennon, leu a biografia dele escrita pelo Frank Norman?
Eu não leio muito. Ganhei umas dez cópias desse livro no Natal. Mas o único que li sobre o John Lennon foi aquele escrito pela irmã dele(Imagine: Crescendo com Meu Irmão John Lennon). Aquele é bom. Não gosto de ler sobre ele. Gosto da voz, da música. Não quero saber o tamanho do sapato dele, essas coisas não me interessam.

Paul McCartney e Ringo Starr tocaram juntos em Nova York. Você assistiu?
Não.

Muitos se emocionaram com o reencontro dos ex-Beatles.
Talvez. Não eu. Tipo, não eram os Beatles de verdade, sabe?

Se encontrasse John Lennon ao vivo, o que lhe diria?
[Pensa] Não sei, cara. Não curto esse tipo de pergunta porque é fácil dizer bobagens. E, como isso jamais aconteceria, então... sei lá.

E aí, roqueiro, tem alguma coisa para dizer? Comente à vontade!

terça-feira, 23 de junho de 2009

Muito prazer, ART ROCK!

Olá, A ART ROCK fica no piso superior da Galeria Nova Barão - Rua Barão de Itapetininga, 37, no Centro de São Paulo. Nas fotos abaixo, você tem uma boa idéia da loja.
Foto 1: A bancada de discos de vinil, onde procuramos manter um repertório bem diversificado.
Foto 2: O painel principal de CDs. Aqui é onde colocamos algumas novidades e lançamentos.

Foto 3: Esta é a fachada externa da loja. Colocamos painéis de CDs e de vinil bem na frente para facilitar a visualização.

Foto 4: Uma visão panorâmica da ART ROCK

Para fazer contato conosco:
(11)3214-2555
art.rock70@yahoo.com.br

quarta-feira, 17 de junho de 2009

O rock acabou

Fico muito atento às notícias sobre o mercado fonográfico, indústria musical, essa coisa do fim do CD, a volta do vinil e, principalmente, sobre novas tendências no campo da música e o futuro do Rock como gênero musical.

A revista Rolling Stone trouxe recentemente uma importante matéria, de capa, com o U2. E fiquei com a impressão de que os caras da banda já demonstram certa preocupação com o futuro do rock. A própria manchete dessa edição já fazia uma referência a isso.

A questão é: O rock acabou? Qual foi o último grande movimento atrelado ao rock? Muitos dizem que foi o grunge. E se foi isso, já tem cerca de 15 anos! Se considerarmos que o rock, historicamente, sempre esteve atrelado a algum movimento de cunho social, no comportamento da sociedade, na atitude das pessoas, no protesto, etc., então, qual é que é a verve atual?

Elvis imprimiu um visual rebelde e uma dança sensual que levaram muitos a chamá-lo indecente (ou coisa parecida). No início, os Beatles se apresentavam de terninho, cabelinhos cortados, e a mulherada ia ao delírio. No final da década de 60, em especial com Abbey Road (com uma carona em Woodstock e Sargent Pepers), a banda configurava um perfil transgressor, rebelde, com cabelos compridos; e as pessoas usavam cabelos compridos porque eram roqueiras, ou gente considerada “fora-do-eixo”. Hoje, um cara que usa jeans rasgado, desbotado, bota e cabelo comprido é visto como... sertanejo. O que aconteceu?

Led Zeppelin, Pink Floyd, Deep Purple, The Who, e tantas outras bandas fizeram ainda mais sucesso porque a época também ajudou? Se uma banda como The Rolling Stones lança um disco hoje causa o mesmo impacto do que os lançados na belle époque roqueira? As repostas parecem claras. A pergunta é: Por que? Seria o mesmo motivo que impede que Robert Plant faça uma turnê com o Led Zeppelin? Outro ponto: o que o Coldplay acrescenta para o rock? Para os fãs do Coldplay, calma que é só uma pergunta... Talvez, Plant não queira fazer a tal cobiçada (pelos fãs) turnê, porque ele deve ter em mente que o momento do Led Zeppelin já passou! Aquilo não volta mais! Os fãs do Led é uma legião de quarentões, cinqüentões, sessentões que são movidos pelo saudosismo. E basicamente, já compraram tudo da banda. Só isso.

O rock perdeu a força de atrair fãs, adeptos do gênero, porque não há mais criatividade nisso. O rock que vende foi feito nas décadas de 1960 e 1970/75. Depois disso, ninguém quer saber.

Na citada entrevista à Rolling Stone, Bono explicou desta maneira como será o próximo álbum do U2, chamado Songs of Ascent: “ Terá um clima parecido com Kind of Blue (de Miles Davis, de 1959). Ou pode ser que A Love Supreme (1965), de John Coltrane, se torne uma referência, pelo papel que ocupa na vida das pessoas.” Meu amigo, os cara estão mamando em coisas feitas há quase 50 anos!!!

O rock acabou.

Agora é a sua vez. Opine!

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Seja bem-vindo


Seja bem-vindo ao blog da ART ROCK.

Esse é um espaço criado para aproximar nossos amigos em torno do que pensamos sobre música e todos os temas que julgamos ser interessantes e oportunos.

Na loja, é muito comum passarmos horas conversando sobre diversos assuntos, e que poderiam ser compartilhados com outras pessoas. São coisas do dia-a-dia que estão nas manchetes dos jornais ou a tradicional discussão em torno da melhor banda, do melhor disco, da melhor música, etc.

Dividir o que se pensa, debater com as pessoas, é sempre um bom exercício para a mente. Alguém sempre tem alguma coisa boa para nos passar e vice-versa. Ninguém sabe tudo! E com esse blog pretendemos estabelecer uma relação de divulgação do conhecimento, seja lá do que for, mas que seja relevante, que valha a pena ser lido.

Sinta-se à vontade para participar. Se você tem algo a dizer para outras pessoas, escreva e envie para cá.

Você também pode enviar mensagens para: art.rock70@yahoo.com.br

Um Abraço a todos,

Márcio