quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Drogas, o obstáculo do FREE

O Free foi uma banda de rock britânica formada em 1968 por Paul Kossof (guitarra), Paul Rodgers (vocais), Simon Kirke (bateria) e Andy Freser (baixo).

Seu som tem raízes fincadas no mais puro blues/rock
britânico típico do final da década de 1960. Apesar de dois bons discos de estreia, Tons of Sobs (1968) e Free (disponíveis na ART ROCK), foi com o terceiro álbum, Fire & Water (19701), que conseguiram o sucesso, emplacando várias canções nas paradas britânicas. Nessa mesma época, fizeram uma apresentação marcante no "Festivam da Ilha de Wight". A superexposição levou o grupo à dissolução em 1971. Após algumas tentativas de seguirem outros projetos, seus integrantes retornaram com a formação original e lançaram o álbum Free at Last (disponível na ART ROCK), para, logo em seguida, separarem-se definitivamente em 1973. Existem várias compilações com shows e músicas do Free lançadas após sua dissolução.

Com o fim da banda o vocalista Paul Rodgers formou o Bad Company
, tendo uma carreira de muito sucesso. O venerado guitarrista Paul Kossoff morreu de um ataque cardíaco devido ao abuso de drogas, em 1976. Rodger eventualmente formaria outras bandas: The Firm e The Law.

História da Banda
Paul Kossoff e Simon Kirke tornaram-se amigos na banda Black Cat Bones. Kossoff viu Paul Rodgers cantando com a banda Brown Sugar no clube "Fickle Picle", em Londres
e ficou impressionado, pedindo para participar da apresentação. Mais tarde, junto com Kirke e Andy Fraser (que aos 15 anos já tinha tocado com John Mayall & the Bluebreakers, formariam o Free.

Com o lançamento do disco Tons of Sobs
em 1969, considerada uma das bandas mais marcantes do movimento do blues britanico do final dos anos 60, embora esse seja o único álbum da banda que possa ser considerado estritamente blues-rock. O próximo lançamento, Free, de 1969, mostra uma grande mudança no perfil, passando para o lado do hard rock. A voz de Paul Rodgers tem grande impacto, e muitos críticos passam a referir-se a ele como "A Voz".

Diferentemente dos dois primeiros discos, Fire and Water, lançado em 1970, é um grande sucesso na Inglaterra
e nos Estados Unidos, principalmente devido ao hit All Right Now.

O álbum seguinte, Highway (disponível na ART ROCK), apesar de bem recebido pela crítica, não vende bem, o que foi atribuito ao menos em parte à escolha infeliz da capa, que não parecia ter o nome da banda escrito em lugar algum (somente olhando muito atentamente podia-se descobrir que os rostos dos integrantes da banda eram construidos com as letras "F", "R", "E", "E"). Um crítico musical da época teria inclusive dito a seguinte frase: "Boa banda essa 'Highway', eles soam igualzinho o Free".

Em abril
de 1971, devido a diferenças entre o vocalista Paul Rodgers e o baixista Andy Fraser, os problemas com as drogas do guitarrista Paul Kossoff e vendas inconsistentes dos discos, a banda desintegrou-se, obrigando a gravadora a lançar o álbum ao vivo Free Live! (disponínel na ART ROCK). No início de 1972, a banda deixou as diferenças de lado e reformou-se, em um esforço para salvar Kossoff do seu crescente problema com drogas, e em junho do mesmo ano lancaram Free at Last (disponível na ART ROCK).

No entanto, os problemas continuaram. O baixista Andy Fraser deixou a banda em meados de 1972, devido a incapacidade de Kossoff atuar no palco. A banda então recrutou o baixista japonês Tetsu Yamauchi
e o tecladista John "Rabbit" Bundrick, que já havia tocado com Kossoff e Kirke quando da primeira ruptura do Free. Eles então gravaram o último disco da banda, Heartbreaker (disponível na ART ROCK).

O Free desmantelou-se definitivamente em 1973. Paul Rodgers e Simon Kirke formaram o Bad Company
no mesmo ano; Andy Fraser formou a banda Sharks e Andy Fraser Band, e Paul Kossoff formou a banda Back Street Crawler.

1976, o fim de Kossof
Com Kossoff em melhor estado de saúde em 1975, Paul Rodgers e Simon Kirke convidaram-no a participar em duas apresentações do Bad Company, e uma turnê britânica foi programada para começar em 1976, com os Back Street Crawlers e Bad Company, para apoiar o segundo disco da banda de Kossoff. Porém, mais uma vez as drogas voltaram a afetar a saúde do guitarrista. Paul Kossoff acabou morrendo aos 25 anos de idade em um vôo de Los Angeles
para Nova York, em 19 de março de 1976, por problemas de saúde decorrentes do abuso de drogas.


Integrantes do Free
Paul Rodgers - vocais e piano (1968-1971, 1972-1973)
Paul Kossoff - guitarra (1968-1971, 1972-1973)
Andy Fraser - baixo (1968-1971, 1972)
Simon Kirke - bateria (1968-1971, 1972-1973)
John "Rabbit" Bundrick - teclado (1972-1973)
Tetsu Yamauchi - baixo (1972-1973)
Wendell Richardson - guitarra (1973)

Discografia da Banda
Tons of Sobs (1968)
Free (1969)
Fire and Water (1970)
Highway (1970)
Free Live! (1971) (ao vivo)
Free at Last (1972)
Heartbreaker (1973)




quarta-feira, 23 de setembro de 2009

As máscaras da grandeza

Desde o começo da banda, o KISS sempre foi polêmico. Ainda em meados dos anos 70, a banda aparecia para um público curioso, meio que hipnotizado pela maquiagem dos integrantes e os pulos que Genne Simmons dava no palco, mesmo usando aquelas botas com saltos estratosféricos.

Com um visual diferente e inovador, a banda iniciava uma carreira vencedora. Quanto ao visual dos KISS, não podemos deixar de lado os Secos & Molhados. A banda brasileira já usava esse tipo de maquiagem. Há boatos que afirmam que os Secos & Molhados foram copiados pelo KISS. Não acredito nisso. Tem muita lenda nisso tudo.

O KISS causa até hoje efervescentes debates sobre sua musicalidade, sua performance, seu estilo, etc. Muitos acham que a banda produz um som primário, simples demais, outros consideram a banda o máximo. Seja lá como for, o KISS é uma das maiores bandas do mundo. Não importa se você acha a banda uma bosta, o fato é que o KISS tem milhões de fãs no mundo inteiro! É uma banda de sucesso, e não há dúvida de que ela está para o rock’n’roll assim como o Pelé está para o futebol.

Antes de ser KISS, a banda (ou melhor, a dupla) passou por outros momentos. Momentos difíceis. Uma prova do esforço e da determinação de Simmons e Stanley.

No início, o grupo era chamado Rainbow e era formado pelo baixista Gene Klein (Gene Simmons) e pelo guitarrista Stanley Eisen (Paul Stanley). Em 1971 mudaram o nome da banda de Raimbow para Wicked Lester, nesse mesmo ano eles gravaram um álbum que nunca foi produzido. A Epic Records rejeitou o disco do grupo. Até aqui, a banda, totalmente desconhecida, se apresentava em bares, pubs... assim como qualquer banda em início de carreira.

Nessa época, o mundo do rock ainda chorava o fim dos Beatles e, por outro lado, comemorava a maior surpresa até então, o Led Zeppelin. Além disso, os Rolling Stones entraram nos anos 70 com uma nova pegada, um pouco diferente dos discos da década passada, como Stick Finger, It’s only Rock’n’ Roll... O KISS apareceu para o público dentro desse contexto, ou seja, uma fase de ouro para o rock. E somente se a banda fosse muito boa é que ganharia espaço tanto da mídia como a atenção das pessoas. A concorrência não era fácil, pois a grandes bandas estavam nas suas melhores fases. Um detalhe importante é que o KISS é de Nova York e as bandas que faziam sucesso na época eram quase todas inglesas. Essa análise também serve para o Grand Funk Railroad; produtores americanos precisavam dar uma resposta à indústria fonográfica europeia e o KISS se valeu também disso. No entanto, nem tudo foram flores. Parte da mídia americana ridicularizava a banda e as canções. Alguns chegaram a dizer que o KISS não passaria do primeiro álbum... (Quanto ao Grand Funk, é preciso dizer que a banda foi formada num “laboratório”, coisa de produtor, de gravadora. A sorte é que Mark Farner e cia eram bons e aproveitaram a oportunidades que tiveram. Falaremos mais sobre o Grand Funk em outra oportunidade).


Voltando ao KISS. Para formar o grupo, Simmons e Stanley publicaram em jornais a núncios para recrutar mais músicos, um baterista e outro guitarrista. Um rapaz, bem apresentado, com um ar meio contido respondeu ao anúncio e se apresentou para a tal entrevista. Simmons perguntou a ele: "Se num show a gente lhe pedir para ir fantasiado de mulher, você vai?". Diante da afirmativa, o rapaz que atendia pelo nome de Peter Criss, passou a fazer, à partir daí, parte da banda.



Por outro lado, num dia agendado para testes, um certo maluco surgiu todo fudido furando a fila que era formada pelos candidatos. Simmons até achou que o tal sujeito fosse um mendigo, mas o cara segurava uma uma guitarra. Então o fizeram ir para o final da fila. Mas quando chegou a sua vez, o sujeito impressionou tanto a todos que logo foi assegurado na banda. O nome do maluco era Ace Frehley. A banda estava finalmente completa, e com músicos de qualidade. O nome “KISS” sugiu de um concurso que aconteceu em Nova York e passou a ser utilizado pela banda. Comenta-se que o New York Dolls e Alice Cooper também influenciaram o KISS, principalmente quanto ao figurino a a postura no palco. Para definir o figurino da banda, mesclaram elementos de super-heróis em quadrinhos com personagens do teatro japonês. Usando botas com saltos enormes que davam um ar de super heróis titânicos ao grupo e se tornariam então: "The Starchild" (Paul Stanley), "The Demon" (Gene Simmons), "Space Man" (Ace Frehley) e "The Catman" (Peter Criss).

Os primeiros concertos do KISS já com o novo visual e trajados a seu modo, ocorreram no "New York Coventry Club", cujo cachê correspondeu a U$ 35,00 (!) por noite. Continuaram fazendo shows pelas noites de Nova York, tocando músicas próprias, quando em 1973 foram descobertos por Bil Aucoin e no mesmo ano assinaram contrato com a recém-inaugurada Casablanca Records. O KISS nunca deixou essa gravadora, talvez por pura gratidão.

Em 1974, eles lançariam o primeiro álbum, homônimo e sem grandes repercussões. No mesmo ano, lançaram Hotter Than Hell, um disco mais pessaado e uma sonoridade mais agrassiva, mas que também não chegou a fazer muito barulho.


Em fevereiro de 1975, lançaram Dressed To Kill, disco que continha composições da época do Wicked Lester (Love Her All I Can e She), e foi neste disco que gravaram o clássico Rock And Roll All Nite . Dressed to Kill é mais um álbum em que a capa se tornou curiosa. Na foto aparecem os integrantes, devidamente maquiados, vestidos de terno, e o terno de Gene Simmons é mais curto do que deveria, porque a roupa que Gene vestia era do próprio dono da Casablanca Records. Isso devido ao fato de que mesmo diante de toda a produção, a banda ainda não tinha dinheiro suficiente para viver. Todos os demais ternos utilizados na foto foram emprestados por amigos ou parentes. Era o começo do estrelato de uma das maiores bandas de todos os tempos.

O KISS já recebeu 24 Discos de Ouro e vendeu mais de 150 milhões de discos em todo o mundo. Nos Estados Unidos, um disco de ouro equivale a um mínimo de 500 mil cópias vendidas. Por disco, é claro.


Discografia







Álbuns
• Kiss
• Hotter Than Hell
• Dressed to Kill
• Destroyer
• Rock and Roll Over
• Love Gun
• Paul Stanley (solo)
• Gene Simmons (solo)
• Ace Frehley (solo)
• Peter Criss (solo)
• Dynasty
• Unmasked
• Music From "The Elder"
• Creatures of the Night
• Lick It Up
• Animalize
• Asylum
• Crazy Nights
• Hot In The Shade
• Revenge
• Carnival Of Souls: The Final Sessions
• Psycho Circus
• Sonic Boom

Álbuns Ao Vivo
• Alive!
• Alive II
• Alive III
• Kiss Unplugged
• You Wanted the Best, You Got the Best!!
• Kiss Symphony: Alive IV









sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Jagger, Page, Bowie e outros poderão formar banda


Parece brincadeira, mas os veteranos músicos Mick Jagger, Elton John, David Bowie, Phil Collins, Sting, Van Morrison, Dave Gilmour e Jimmy Page planejam formar uma “nova” banda juntos.

Eles ainda não deram um nome ao grupo e não há confirmação por porte deles sobre criação dessa nova banda mas notícia publicada no site Contact Music, dá conta de que o motivo para essa formação são os Jogos Olímpicos de Londres, que serão realizados em 2012.
O que se comenta é que a banda faria o show de abertura do evento.

Se os jogos olímpicos em si já são uma atração, imagine com esses caras então...

Notícias sobre David Bowie

Bowie lançará edição comemorativa do álbum Space Oddity

Space Oddity é um clássico na carreira de David Bowie e está prestes a completar 40 anos. Para celebrar, o CD será lançado em edição comemorativa remasterizada.

A novidade é que o disco, lançado originalmente em 1969, trará músicas inéditas que ficaram de fora da gravação original do trabalho, como demos e registros de participações em programas de rádio, irão complementar o álbum.


Curiosidade sobre o Space Oddity
Space Oddity chegou às lojas em novembro de 1969 sob o título de 'David Bowie'. Apenas três anos depois foi batizado com o atual nome. A nova edição do álbum será relançada no dia 12 de outubro.

Bowie trabalha em novo CD
Recentemente, o inglês revelou que está trabalhando em um novo CD. “Felicidades de Berlim cheia de neve. Trabalhando em material novo”, disse David Bowie em uma mensagem na sua página no Twitter.

Sem revelar outros detalhes, como título, nomes de faixas e uma data prevista para lançamento, essa foi a única “pista” que o cantor deu sobre seu novo álbum.

Essa não é a primeira vez que Berlim, capital da Alemanha, serve de inspiração para um disco de David Bowie. Dois CDs de sua carreira tiveram partes gravadas por lá. Low, de 1977 e Heroes, lançado pelo músico em 1979, tiveram parte de suas gravações em Berlim.

Bowie virou aranha
Como forma de chamar a atenção para as espécies de aracnídeos ameaçadas de extinção, uma nova espécie de aranha, identificada por um pesquisador alemão em algumas regiões da Malásia, foi batizada como Heteropoda davidbowie.O nome, obviamente, faz homenagem ao roqueiro britânico David Bowie.

O responsável pela descoberta, Peter Jaeger, do museu de História Natural Senckenberg, em Frankfurt, afirmou ser fã do músico.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

ART ROCK no site Livrevista

A ART ROCK foi consultada por uma repórter do site Livre Vista sobre a volta dos discos de vinil. Ao amigo da ART ROCK que quiser ler a matéria, é só acessar o link http://www.livrevista.com/article.php?id=758. Ou acesse o site www.livrevista.com, e se quiser fazer comentários, faça aqui mesmo, no blog, neste tópico, ok.

Sobre o site: Criada em 2003, Livrevista é uma revista eletrônica on-line quinzenal com conteúdo próprio que traz reportagens relacionadas ao interior de São Paulo com ênfase na cidade de Bauru. O site trata de temas como política, economia, ciência, tecnologia, cultura, variedades, educação e universidade. Além disso, há espaço para publicação de ensaios fotográficos e textos de caráter diverso, como crônicas, ensaios e artigos. A proposta do Livrevista é levar informação diferenciada para um público jovem (de 15 a 25 anos) e servir de laboratório prático em jornalismo on-line para os alunos do curso de jornalismo da Unesp-Bauru.

Trata-se de um projeto de extensão da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (Unesp) que conta com o apoio da Fundação para o Desenvolvimento da Unesp (Fundunesp).

A revista já recebeu o prêmio da EXPOCOM - Brasília 2006 como 2º Lugar na categoria Revista Digital.

PS: Quando eu fazia faculdade de jornalismo, também participei e ganhei um prêmio na EXPOCOM. Naquela ocasião, foi na Universidade Federal de Sergipe, e fiquei na 3ª colocação na categoria Fotojornalismo. É um evento que reúne faculdades de comunicação do Brasil inteiro.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Novidades progressivas


Para quem gosta de rock progressivo, a ART ROCK selecionou um lote só com bandas diferenciadas, porém de ótimo som. Bandas européias de sucesso, mas que não são muito conhecidas por aqui. As vezes, ficamos muito em cima do mesmo e acabamos deixando de conhecer bandas e músicas que certamente nos agradariam. Rolling Stones, Led Zeppelin, Yes, Pink Floyd, Eloy, King Crimson e tantas outras, todo mundo conhece. Lembro que quando mostrei o Warhorse na loja, todos os frequentadores amaram e ninguém conhecia. E olha que a banda era de 1971! Desta vez, são bandas não tão conhecidas porque os cds eram todos importados, com preços chegando a R$80,oo. Bom, quem quiser conhecer, leia as resenhas abaixo e passe na loja para ouvir.




After Crying – Overground Music – Hungria/1990

Um dos grandes destaques da Rock Symphony é o lançamento do grupo húngaro After Crying. Para quem conhece e gosta do Solaris não vai se decepcionar. Sua mistura inspiradíssima de música de câmara, erudito, progressivo, os belos vocais, a flauta inigualável, o violoncelo, a sutileza, enfim, conferem aspectos singulares à banda. O After Crying tocou dois anos seguidos no Baja Prog. Referências: ELP, Crimsom e Zappa.


ALPHA III - The Seven Spheres – Brasil/1990
Esta reedição em CD deste LP lançado e editado originalmente pela Rock Forever em 1990 pode não ser o melhor (muitos acham New Voyage...) mas é sem dúvida um de seus discos mais inspirados! Baseado no importante achado dos manuscritos do Mar Morto, Amyr conta através da música a história de Jesus Cristo (não deixem de ler o bole poema em inglês no encarte). Este CD é totalmente instrumental com pitadas minimalistas e com muita influência de grandes músicos da música eletrônica dos anos 1970 (Schulze, Tangerine Dream, Jean Michel Jarre, Philip Glass, entre outros). Maravilhosas passagens de sequenciadores e bateria eletrônica, além de belos solos de teclados com timbres analógicos, tornam este CD um item obrigatório em qualquer coleção. Sem dúvida um marco na escassa música eletrônica brasileira. Para Amyr, trata-se de um dos seus trabalhos mais queridos!


Eloy Fritsch – Cyberspace – Brasil/2000
Quarto disco do tecladista da banda Apocalypse. De todos este é o mais new age, com passagens calmas e pastorais. É claro que existem os momentos progressivos do disco (principalmente as três primeiras músicas). Virtuoso, com claras influências de Vangelis, Jarre e Wakeman. Este disco tem tudo para agradar aos ouvintes que adoram desde solos perfeitos à cama de teclados. Reparem na bela capa do verso do encarte...




Galadriel - Mindscapers – Espanha/ 1996
A popular banda espanhola liderada por Jesus Filardi retorna à cena progressiva com o terceiro disco de produção impecável. Boa pedida para os fãs de neo-prog de qualidade.










Malibran - The Wood Of Tales – Itália/1988
Pela primeira vez em CD, o disco de estréia do grupo italiano Malibran. Ótimo progressivo com flauta, boas guitarras e vocais em italiano. Um dos discos que marcaram a retomada prog dos anos 90.





Malibran – live on Stage – Itália 1994
Muito comparada com o Jethro Tull (por causa da flauta), a banda, que até esta data conta com quatro discos de estúdio, lança agora o quarto disco ao vivo (um deles é o do show memorável no ProgDay em 2000). O Malibran é dos baluartes do novo rock progressivo italiano e, sem sombra de dúvida, uma das melhores bandas daquele país surgida nos anos 90. As músicas destes CD foram escolhdias dos três primeiros ótimos trabalhos da banda (The Wood of Tales e Le Porte del Silencio e La Cita Sul Lago). Neste CD você vai encontrar muita flauta, solos de guitarra emocionantes, teclados climáticos... A menor música do CD tem quase nove minutos!




Projeto Caleidoscópio – Carrossel - Brasil /2002
Segundo trabalho do casal Analu Paredes e Arthur Nogueira. Novamente, o duo convidou uma constelação de feras da MPB para participar das quatorze faixas deste disco. Tecnicamente, tanto em produção quanto nas composições, este disco está no mesmo nível ou até superior ao primeiro trabalho (O Sete). Progressivamente falando, o disco também está superior ao primeiro, com arranjos mais elaborados e composições mais inspiradas (principalmente nas faixas cantadas em inglês). Nota-se em Now is the time e The Sea uma influência de Renaissance. Enfim, o disco irá agradar tanto aos admiradores da MPB e do Rock Progressivo. Não há como não gostar das faixas Nuvens, Carrossel (com a participação de Camila e Gabriel, filhos de Arthur e Analu) e Fonte, os grandes momentos do disco. A parte gráfica novamente foi realizada por Bernard. Destaque também para o encarte em inglês, visando o mercado internacional.
Músicos: Analu Paredes (voz, violão) e Arthur Nogueira (guitarra, violão).

Músicos convidados: Jane Duboc (voz), Itamar Assiere (teclados), Esdras "Nenen" Ferreira (bateria), Marcos Suzano (percussão), Adriano Giffoni (baixo), Guilherme Arantes (voz e teclados), Mac Willian (bateria), Robertinho Silva (percussão), Arthur Maia (baixo), Fred Bertoli (teclados), Paulo Márcio (bateria), Francisco Falcon (baixo), Marcos Nimrichter (teclados), Lena Horta (Flauta), Marcio Bahia (percussão), Yuri Popoff (baixo), Egberto Gismonti (piano), Fernando Pereira (violino), Diogo Pimentel (violino), Chiquinho Chagas (acordeon), Marco Lobo (percussão), Sávio Santoro (viola), Flávio Venturini (voz), Marcus Viana (violino), Takami Fuse (voz), Mauro Senise (sax soprano), Hermeto Pascoal (escaleta), Delia Fisher (teclados), Marcelo Martins (sax tenor).


Scythe – Divorced Land – Alemanha/2001
Lançado originalmente pelo selo Galileo Records, temos agora o lançamento do disco de estréia da banda alemã Scythe. Estamos diante de um trabalho totalmente baseado nos anos 70, no melhor do progressivo sinfônico, mas com influências de bandas dos anos 90 (Flower Kings, por exemplo). Parece paradoxal, mas é verdade. Os vocais são um pouco "diferentes" em alguns momentos, mas no geral temos um disco equilibrado com arranjos complexos. Bom disco de estréia com uma sonoridade extremamente original.




Skryvania (1º disco da banda) – França/1978
Grupo francês quase totalmente instrumental dos anos 70, originalmente lançado em CD pela Musea e fora de catálogo há quase 10 anos.







Thonk - Earth Vision Impact – Suíça/2000
A banda suíça esbanja teclados pesados e uma bateria que foge aos cuidados do progressivo. É diferente e muito legal










Violeta de Outono - Volume 7 – Brasil/2007
Um dos mais impressionantes e originais nomes a surgir na cena rock brasileira dos anos 80, com vários hits estourados nas rádios, o Violeta de Outono acaba de lançar seu sétimo disco de estúdio "Volume 7" onde aprofundam as influências psicodélicas e progressivas em uma verdadeira obra-prima do gênero, que ecoa medalhões como Pink Floyd, Gong, Caravan, Camel, Hatfield and The North e Steve Hillage.
Para gravar esse novo CD, o Violeta de Outono optou pelo conceituado estúdio MOSH, o maior da América Latina, onde registrou todas as músicas ao vivo (apenas a voz e alguns pianos foram gravados posteriormente em "overdub"), de modo a captar toda a ambiência, energia e interação de uma performance da banda.



Wunterberg - Rock Fantasia Opus 10 – França/2008
Segundo trabalho inédito desta lendária banda instrumental progressiva francesa, "Rock Fantasia Opus 10" foi gravado no começo dos anos 80 para o que deveria ter sido o segundo LP do Wurtemberg. Com o lançamento do primeiro disco em CD pela Musea, o grupo assinou contrato em 2001 com a gravadora francesa para o lançamento deste segundo álbum inédito, projeto que, no entanto, acabou sendo adiado. Uma pérola da música progressiva está finalmente resgatada! A música, ainda 100% instrumental, apresenta um progressivo menos medieval que o primeiro álbum, com mais levadas de jazz-rock na mistura. RECOMENDADO!!!




Xang - Destiny Of A Dream - França/1999
Disco de estréia da banda francesa lançada na Europa pela Galileo Records. Totalmente instrumental, os músicos fazem uma rock visceral, por vezes um pouco mais pesado, mas sem cair nos exageros. Quebra de andamento, solos de guitarra/teclado originais e baixo/bateria marcando o peso das músicas. Disco para ser ouvido do início ao fim sem pular uma faixa. Altamente recomendado. Procurem a faixa oculta no fim do CD. Os pontos fortes deste trabalho é a mistura perfeita de peso com progressivo, instrumental impecável e encarte ilustrativo com explicação de cada musica.



XII Alfonso – Odyssées – França/1999
"O que pode gerar um encontro de tantos músicos?" É a pergunta feita no encarte do CD... Confira você mesmo o segundo trabalho desta banda francesa, que foi considerada revelação no lançamento do seu primeiro disco em 1998. Com temas conceituais, podemos destacar a faixa-título (com o belo diálogo entre Ulisses e Penélope) e a exótica experiência musical Lithophonia (gravado em cavernas de 25.000 anos de existência). Belos teclados e guitarras em Eclipse e Ou Vont Les Amants e as belas passagens com instrumentos acústicos em Toute Passe e Dominique Larrey já valem a compra do disco. Atenção para a participação dos gêmeos Payssan (do grupo Minimum Vital) e do renomado Dan Ar Bras.


You and I - Hungria/1995
Primeiro CD desta banda húngara na linha do Renaissance. Belíssimo vocal feminino em húngaro e inglês que faz justiça às ótimas passagens instrumentais.

Violeta de Outono - Live At Rio Art Rock Festival 97
Registro do show da banda que juntamente com o Quaterna Requiem, abriu para o Par Lindh Project formando o line up do RARF 1997. Segundo o guitarrista e líder Fabio Golfetti, o melhor lançamento do Violeta. Som fantástico em mais de 60 minutos de show com a participação de Fábio Ribeiro (Bleszqi Zatsaz), que deu outra vida às músicas do VDO. Inclui belíssimas covers de Astronomy Domine (Pink Floyd) e Tomorrow Never Knows (Beatles). Este CD também serve como uma coletânea de toda a carreira da banda, já que aqui temos faixas como Mulher na Montanha, Dia Eterno e Em Toda a Parte, sendo que esta com nove minutos! Um show memorável merecia um CD da mesma estirpe que já entrou para a história do rock brasileiro como um dos melhores discos ao vivo de rock progressivo/espacial/psicodélico já lançado no Brasil.

Uma questão de educação

Quem conhece a ART ROCK sabe que a grande maioria dos nossos CDs são importados. Para que o preço seja o mais baixo possível, compramos os CDs sem a caixinha, porque ela faz muito volume, o que onera o preço final devido ao frete. Os CDs chegam à loja apenas com a mídia dentro do encarte. Todo o trabalho de embalagem é feito por nós.

Quem conhece a ART ROCK sabe que nunca negamos abrir um CD e tocá-lo quando o cliente solicita. Sabemos que isso faz parte do nosso negócio. E mais: temos muito prazer em fazer isso, porque dessa forma agradamos ao nosso cliente, ele tem a oportunidade de fazer a melhor escolha.

No entanto, abrir um CD apenas por abrir, matar a curiosidade de ver a mídia, o encarte, para ver o ano, a formação dos integrantes, etc., isso não concordamos. Ao abrir o lacre, o saquinho que embala fica danificado (necessitando a troca) O sujeito não se contenta em apenas ver, ele pega o encarte e o folheia, deixando suas indesejadas digitais marcadas. Pega a mídia e a analisa como se fosse uma pedra lapidada (muitos ficam procurando defeitos para pedir mais descontos). Depois disso tudo, embala o CD a seu modo e o coloca de volta no painel. Como que por aqueles instantes, o CD fosse dele. E é justamente esse mesmo CD que alguém vai pagar por ele!

Pela nossa experiência, o cidadão faz isso porque, geralmente, o CD que ele deseja está custando mais ou menos R$60 na galeria do rock, e quando ele encontra o mesmo CD na ART ROCK por R$35, o camarada pensa que é usado, falsificado, russo... Coisa do tipo que temos de ouvir. O pior é que na maioria das vezes ele nem compra o de 60 nem o de 35...

Não achamos justo alguém manusear um produto que não lhe pertence. Para nós, da loja, é difícil essa relação porque sabemos que alguém vai comprá-lo, e será muito desagradável vender um produto que não esteja com a sua integridade física em ordem.

Fazemos questão de informar quando o CD é usado, ou quando a mídia apresenta ranhuras, por isso, inclusive, nesses casos, vendemos ainda mais barato. Parece brincadeira, mas esse assunto irrita tanto aos lojistas que gostaríamos de dar uma dica: ao entrar numa loja de CDs, se quiser obter informações, pergunte ao lojista. Se quiser ouvir o CD, entregue-o para o lojista e solicite a ele se é possível tocá-lo. Nunca abra o CD por sua conta. Não peça nem manipule o encarte depois de aberto. Peça para ouvir o CD se realmente tiver interesse em comprá-lo.

Tudo isso é para que o cliente/amigo da ART ROCK tenha a certeza de que nós zelamos pelos CDs que estão à venda. E que ninguém botou o dedão nele antes de você. É só uma questão de educação.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Pink Floyd bate Led e Stones

Pesquisa realizada pela ART ROCK tentava descobrir qual banda seria apontada como a mais importante para a história do rock. As bandas selecionadas foram Beatles, Led Zeppelin, Pink Floyd e Rolling Stones. O The Who, não foi relacionado propositalmente porque se esperava protestos ou observações das pessoas que acessariam o blog e clicariam na pesquisa, e que sentissem falta da banda. Mas não houve nenhum manifesto, o que evidencia que, embora o The Who seja uma banda referencial, sua ausência não foi notada.

Para 55% dos votantes os Beatles são a banda mais importante para a história do rock. Parece que esse resultado não traz nenhuma novidade! Mas o mais curioso foi o segundo colocado, o Pink Floyd, com 33% dos votos. Muito à frente dos empatados Led Zeppelin e Rolling Stones, ambos com apenas 5%. Inicialmente, havia para nós uma expectativa para que Led Zeppelin e Beatles disputassem ponto a ponto a liderança na amostragem. Com esse resultado, surgiu uma curiosidade. O que levou o Pink Floyd ser a banda mais importante para o rock à frente de Led e Stones?

Esta é uma pergunta que gostaríamos que você nos ajudasse a responder. Faça seu comentário, pois a sua opinião é muito importante para nós. Participe!