quinta-feira, 22 de julho de 2010

Cactus para poucos, que conhecem...

Tudo começou em 1967 com o Vanilla Fudge, banda formada por Tim Bogart (baixo, vocais), Carmine Appice (bateria), Mark Stein (teclados, vocais) e Vince Martell (guitarra, vocais). Seu som era um pouco indefinido, pois mesclavam influências de música sinfônica e hard-rock ao mesmo tempo tanto em músicas próprias como versões (Eleanor Rigby dos Beatles por exemplo).


Depois de dois anos e um relativo sucesso nos EUA, brigas internas acabaram decretando o fim da banda. Bogart e Appice acabaram sendo convidados por Jeff Beck prá formarem uma superbanda ao lado dele e de Rod Stewart, porém nessa época Beck acabou sofrendo um acidente sério que o deixou fora de circulação por um bom tempo. Bogart e Appice não iriam aguentar ficar tanto tempo parados, e acabaram convidando o cantor Rusty Day, vindo do Amboy Dukes (banda de Ted Nugent) e o guitarrista Jim McCarty, que havia tocado no Mitch Ryder Detroit Wheels e no Buddy Miles Express. Com essa formação gravam seu clássico primeiro disco, intulado somente “Cactus”.


Com porradas bem rock’n’roll (Let me Swin/Feel so Good), “baladinhas” com pitadas levemente country (My lady from south of Detroit – homenagem à alguma “dama” da cidade natal de Rusty e McCarty) e covers inspiradíssimos (Parchman Farm de Mose Allison e You Can’t Judge a Book by the Cover de Willie Dixon).


Apesar de fazer um hard supervirtuoso a banda não consegue emplacar este disco, e em 1971 lançam mais dois álbuns: One Way… Or Another e Restrictions. Estes dois discos seguiam a fórmula do primeiro disco alternando petardos (Rock’n’Roll Children/Big Mama Boogie/Evil/Sweet Sixteen) à versões novamente inspiradíssimas (Long Tall Sally/Token Chokin’) e as inevitáveis baladinhas (Song for Aries/Alaska) tudo isto misturado com pitadas de boogie e country, resultando em mais dois grandes álbuns de hard-rock setentista. Porém, talvez devido à pouco repercussão destes álbuns na época, novamente brigas internas acabaram fazendo com que Rusty e Bogart saíssem da banda em 1972. Então foram chamados no vocal o cantor Peter French, egresso do Atomic Rooster, e mais dois músicos de Detroit, o tecladista Duane Hitchings e o guitarrista Werner Frittzchings. Com essa formação gravam mais um álbum, o “Ot’n’Sweaty”.

Fonte: http://murodoclassicrock.wordpress.com

domingo, 11 de julho de 2010

"Rolling Stone" desnuda fenômeno Lady Gaga


"Hoje é necessário quase dar um truque para fazer as pessoas escutarem alguma coisa inteligente”. A cantora norte-americana Lady Gaga conta essas e outras polêmicas sobre sua vida e carreira numa entrevista exclusiva à edição 46 da revista Rolling Stone Brasil (www.rollingstone.com.br), que chega as bancas dia 08 de julho em São Paulo e 15 de julho no restante do país.

Ícone do pop contemporâneo, Lady Gaga fala sobre o conturbado início de carreira, seu momento atual e tudo o que ajudou a ser a artista que é hoje. “Eu adoro os meus amigos e o meu passado, e foi isso quem fez quem eu sou”, afirma. Ela ainda se emociona ao falar do fim do relacionamento tempestuoso e passional que teve com um ex-namorado, o marco para sua transformação em Lady Gaga.

Demonstrando ser bastante sentimental, a cantora que está há quase 4 anos em turnê também falou sobre a grande amizade que tem hoje com o pai e a possibilidade de desenvolver Lúpus, uma rara e grave doença genética.

Confira algumas das frases da entrevista de Lady Gaga

“Lembro-me de estar no meu apartamento em Nova York com picadas de percevejo e baratas pelo chão. Eu percorri um longo caminho”

Ao empresário: “Estou ansiosa para tirar todos os meus discos de platina das paredes e abrir espaço para mais”

“Eu me sinto como qualquer outra garota insegura de 24 anos. Daí eu digo: ‘Sua louca, você é a Lady Gaga, pode se levantar e caminhar de cabeça erguida hoje!’”

“Durante toda a minha vida, meu pai ficou tentando esconder de mim que era um cara de verdade, e agora que eu tenho idade suficiente, somos os melhores amigos, porque ele simplesmente parou de tentar ser o pai”

“Não quero que as pessoas vejam que sou um ser humano no palco”

“Quando as pessoas acreditam em você, você tem a possibilidade de crescer”

“A música é uma mentira. A arte é uma mentira. Você precisa contar uma mentira tão maravilhosa que os seus fãs a transformam em verdade”

Fonte: www.bemparana.com.br