segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Paul McCartney na Rolling Stone

A revista Rolling Stone brinda os fãs de Paul McCartney com esta edição, que traz entrevista exclusiva com o beatle. Uma edição para ler, reler e guardar como um documento. Abaixo publicamos um trecho da entrevista, juntamente com algumas fotos bem legais do astro inglês.




Como funciona a sua seleção de repertório para as turnês? Você tem mais de 50 anos de músicas para escolher. Certamente muita coisa fi ca de fora. Você sofre fazendo isso?
Não é ruim, é um processo meio interessante. Eu começo pensando: "Se eu fosse a esse show, o que eu gostaria de ouvir a banda tocar? O que eu gostaria de ouvir o Paul cantar?" Começo com essa lista, e há algumas canções que são meio óbvias. Eu provavelmente gostaria de ouvi-lo cantar "Let It Be"... Esse tipo de coisa. Então existe essa lista das que você não poderia deixar de fora. E aí surge uma segunda lista, de coisas novas que podemos fazer para surpreender a plateia, para manter as coisas frescas. Misturamos essas duas listas. E aí tem uma terceira lista, que tem as músicas que nós gostaríamos de tocar, sabe? Sem nos importarmos com o resto, as coisas das quais simplesmente gostamos. Juntamos tudo isso e ensaiamos todas as músicas que escolhemos, e às vezes os caras da banda dizem: "Oh, talvez devêssemos tentar esta aqui..." Todos podemos sugerir. Depois dos ensaios, vemos quais [músicas] ficaram melhores. Normalmente somos eu e o nosso cara dos teclados, Wix, que é o nosso DM, diretor musical. Na reta fi nal dos ensaios, nos sentamos e vemos qual será o set list e o escrevemos. No último dia de ensaio, tocamos esse repertório para que cada um saiba qual
guitarra [usar], para que os caras da técnica saibam o que está acontecendo. E é assim que fazemos!

Houve uma fase, no começo dos anos 70, quando você não tocava músicas dos Beatles com o Wings...
[Interrompendo] Sim, é verdade.
Como era tocar só músicas novas para um público que talvez estivesse esperando sucessos dos Beatles?
É, bem, foi... Foi muito bom porque determinamos essa regra, já que estávamos tentando estabelecer algo novo com o Wings. Eu queria, antes de tudo, fazer com que o Wings tivesse sucesso por mérito próprio. Eu não queria usar as músicas dos Beatles, queria que tivéssemos uma identidade particular. Depois que conseguimos isso, por volta de 1976, depois do Band on the Run, me senti mais confortável. Mas, sim, você percebia que a plateia gostaria que você tocasse músicas dos Beatles. Só que eu achei que essa seria uma saída fácil e não queríamos fazer isso com o Wings, então criamos a regra para, mais tarde, podermos começar a tocar faixas dos Beatles. Como já fi z isso [no passado], é muito libertador poder fazer o que eu quiser hoje, posso escolher qualquer música. Provei algo.

Por falar em tendências, parece que existe uma nova nas turnês: o Roger Waters está fazendo uma do The Wall (1979), os Rolling Stones já falaram sobre fazer uma do Exile on Main Street (1972). O que você acha disso? Faria algo do tipo?
Quer saber? Eu não me interesso por isso. Já me perguntaram se eu faria o Band on the Run. E eu toco muitas músicas dele, mas... Não sei, sinto que se eu tocasse só esse disco seria uma apresentação interessante, mas haveria tantas músicas que eu teria de deixar de fora e... Eu não gosto de colocar essa pressão em mim mesmo. Não é uma ideia que me interessa o bastante porque a acho um pouco restritiva. Gosto de poder escolher o que me der na telha, o que eu quiser tocar. Mas acho que faremos algumas coisas agora, com o relançamento de Band on the Run. Acho que tocaremos mais canções do disco. Só que a ideia de tocar só esse álbum... Não sei. Se os Stones tocassem só o Exile, seria uma noite divertida - mas eu provavelmente fi caria meio decepcionado por eles não tocarem "Honky Tonk Women" ou "Satisfaction". Sabe? Eu gostaria de ouvilos tocar essas músicas também.

Tenho uma teoria: se você quisesse, poderia passar o resto da vida sem ter de trabalhar, vendendo autógrafos. Com um por dia, você ganharia cerca de mil dólares a cada 24 horas. Seria só rabiscar um papel, simples assim. Não é um pensamento assustador?
Sim, pense em fazer apenas isso para o resto de sua vida. Quero dizer, como seria tedioso... Entendo o que você quer dizer, mas não dá para pensar assim. Isso passa pela sua cabeça uma vez, você pensa: "É, seria incrível". Mas na verdade não é algo que você gostaria de fazer. Eu amo a música! Música é o que me deixa feliz. Conheci alguém ontem que explicou isso muito bem, ela disse: "Eu não conseguiria respirar sem música". Achei muito legal, disse que entendia o que ela queria dizer. Acho isso muito verdadeiro e acho que muita gente sente isso. É algo mágico que os humanos desenvolveram, é muito especial para muita gente. É algo que cura. Uma das coisas de que mais gosto é quando me encontro com alguém e a pessoa me diz: "Eu estava doente e escutei a sua música, que me fez melhorar". Penso: "Uau! Que legal".

Bowie - A Biografia


Uma biografia do astro de rock/pop inglês David Bowie, desde sua infância até a recente (e aparente) aposentadoria. O livro acompanha toda sua trajetória, com sua participação no cinema e pinceladas da carreira de outros artistas que tiveram importância na história de Bowie ou foram por ele influenciados (como Lou Reed e Rolling Stones). Além da música e do contexto de cada uma das fases do artista, o livro traz detalhes da vida pessoal de Bowie, marcada pela bissexualidade, o vício em cocaína e problemas cardíacos.

Autor: Marc Spitz
448 páginas
Preço: R$ 49,90
Editora: Benvirá

Eu sou Ozzy


Best seller mundial com as memórias de Ozzy Osbourne, um dos nomes mais importantes do rock, formador da banda Black Sabbath e pioneiro do gênero conhecido como Heavy Metal. Ozzy ajudou a moldar um estilo que, anos mais tarde, se tornaria conhecido no mundo todo e adorado por milhares de fãs. Além do impacto musical, sua personalidade carismática e desvairada foi responsável por sua popularidade. Nos anos loucos em que esteve à frente do Sabbath, Ozzy celebrizou-se pelo uso de drogas e um comportamento que resultou em sua saída da banda. Iniciou uma carreira solo bem-sucedida, também permeada pelos excessos. Após a morte trágica do guitarrista de sua banda e grande amigo Randy Rhoads, em um acidente de avião, Ozzy ganhou um pouco de juízo, sem perder o talento. Lançou discos que se tornaram clássicos e voltou a se reunir em algumas turnês com o Black Sabbath, recompondo sua formação original. Formou uma família tão feliz quanto insólita, o que rendeu o convite para um reality show na MTV, "The Osbournes". Nesta autobiografia, o "Madman" conta em detalhes e com muito humor sua trajetória de ladrão barato e desastrado e açougueiro ao sucesso musical. Excessos, escândalos, amor, diversão e rock - um caldeirão da pesada.

Autor: Ozzy Osbourne
Número de páginas: 416
Preço: R$ 39,90
Editora: Benvirá

Heavy Metal para ler


A história completa do Heavy Metal, o gênero que mudou os rumos da música, reflexo da sociedade contemporânea, com milhões de fãs pelo mundo. Fortemente influenciado pelo blues, surgiu no início da década de 1970 com a banda inglesa Black Sabbath, liderada por Ozzy Osbourne. Num cenário musical e cultural dominado pelos hippies e o lema "paz e amor", em meio a um contexto de guerras e conflitos sociais, o peso do heavy metal chegou para refletir a insatisfação contra uma época violenta e obscura. Dos primórdios até os desdobramentos do estilo, Heavy Metal conta tudo. Inclui listas dos melhores discos de cada década e das melhores músicas de cada subgênero (glam rock, death metal, metal melódico), datas importantes, segredos de bastidores. Enfim, a memória e o futuro do metal!

Autor: Ian Christie
496 páginas
Preço: R$ 49,90
Editora: ARX

Disco Inferno

Disco Inferno é nome de uma música da banda americana “The Trammps”, e faz parte da trilha sonora do filme “Saturday Night Fever” (Embalos de Sábado à Noite) estrelado por John Travolta em 1977. Essa música é deliciosamente dançante e infernizava as pistas de dança da época e fez muito sucesso. Essa trilha sonora tem vários sucessos da banda Bee Gees, como Stayin Alive, More Than A Woman, Neght Fever, How Deep Is Your Love.

O disco ainda traz outras bandas como Tavares, Kool & The Gang, K.C and The Sunshine Band entre outras. Trata- se de um álbum clássico que deve estar presente em qualquer coleção.