quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

A vida e a simplicidade de George Harrison


Após a separação dos Beatles, em 1970, ofuscado por anos por John Lennon e Paul McCartney, George Harrison lançou grande parte do material que havia acumulado e inicou sua carreira solo. O primeiro álbum de George foi um sucesso de crítica e de público. All Things Must Pass, de 1970, é considerado por muitos como o melhor disco de um ex-beatle e um dos melhores discos da história. O álbum era triplo (quando lançado em vinil), o primeiro álbum triplo da história do rock (que em CD, se tornou duplo). O álbum atingiu o primeiro posto das paradas de sucesso britânicas e norte-americana, incluía sucessos como as músicas My Sweet Lord, Isn’t It a Pity e What is Life. Anos mais tarde a canção My Sweet Lord, presente no álbum, lhe trouxe problemas devido a uma acusação de violação de direitos autorais. A canção era bem parecida com He's so Fine (single de 1963), do grupo The Chiffons. George negou a acusação, mas em 1976, foi condenado por ter subconcientemente plagiado a canção. As discussões sobre os pagmentos aos danos causados levaram o caso a ser continuado até os anos 90.

Durante este período, violando os preceitos éticos legais, o então empresário dos Beatles, Allen Klein, comprou a editora Bright Tune, dona dos direitos autorais de He's so Fine, e trocou de lado, entrando na justiça ntra Harrison -obviamente para poder capitalizar nos pagamentos dos danos que Harrison eventualmente teria que fazer a editora. Finalmente, anos depois, Harrison comprou os direitos de ambas canções, He's So Fine e My Sweet Lord. Quando o álbum foi remasterizado em CD, a música ganhou uma versão nova chamada "My Sweet Lord 2000".

Em 1971, pela primeira vez na história do rock, George Harrison organizou um show humanitário. O show aconteceu em 1 de agosto no Madison Square Gerden, em Nova York, reuniu cerca de 40.000 pessoas e contou com a participação de Eric Clapton, Ravi Shankar, Bob Dylan, Ringo Starr, Leon Russell, Billy Preston e o grupo Badfinger. Os outros ex-Beatles também foram chamados mas só Ringo Starr compareceu. Paul alegou ser muito cedo para reunir a banda novamente e John não compareceu porque o convite não se estendeu a sua esposa, Yoko Ono. O The Concert For Bangladesh foi feito com a finalidade de arrecadar fundos para refugiados de Bangladesh. Em 2005 o álbum foi relançado em CD e em DVD e as arrecadações foram doadas à Unicef.

De forma adicional ao seu próprio trabalho, Harrison escreveu duas canções para Ringo Starr, It Don't Come Easy e Photograph, incluídas no álbum Ringo, de 1973. Apareceu a seguir no álbum Imagine (1971), de John Lennon, assim como nas canções You're Breakin' My Heart de Harry Nilson, Day After Day de Badfinger, That's The Way God Planned It de Billy Preton e Basketball Jones de Cheech & Chong.

Seu próximo álbum se chamou Living in a Material World (1973) e fez sucesso com a canção Give me Love (Give me peace on Earth), segunda a atingir o primeiro lugar nas paradas de sucesso dos Estados Unidos, depois de My Sweet Lord.

Em 1974, George separou-se da sua primeira mulher, Pattie Boyd, que depois acabou tendo um romance com seu amigo Eric Clapton - que era apaixonado por ela havia muito tempo e chegou a escrever para ela a famosa canção Layla. No mesmo ano, ele lançou o álbum Dark Horse, que teve muitas críticas negativas. George iniciou sua primeira turnê e seus shows foram muito criticados por conter um longo número do artista Ravi Shankar e também porque George sofria de problemas vocais e sua voz apresentou-se falha. George também lançou seu selo, a Dark Horse Records. O selo começou a funcionar somente em 1976.

Extra Texture foi seu último álbum lançado pela Apple Records, em 1975. Foi um álbum para cumprir contrato com a gravadora. A canção You foi o sucesso do álbum, embora não tenha atingido o primeiro lugar nas paradas. O álbum chegou na posição 8 nas paradas de sucesso dos Estados Unidos.

Somente em 1976 é que George lançou um álbum pelo seu selo, a Dark Horse Records, 33 1/3. Na época George ficou doente com hepatite, o que fez com que ele mudasse a distribuidora do álbum da A&M Records para a Warner Bros Records pelo fato que a A&M Records queria que ele entregasse um novo álbum até junho e isso se tornou impossível com a doença. Para o álbum ele escreveu "This Song", canção que satirizava o caso de plágio de My sweet Lord. As canções This Song e Crackerbox Palace fizeram um certo sucesso e o álbum atingiu o décimo primeiro lugar nas paradas de sucesso dos Estados Unidos. A única promoção que George fez para o álbum foi se apresentar junto ao cantor Paul Simon no programa "Saturday Night Live" em 20 de novembro de 1976.

Em 1979, George lançou um álbum que tinha seu nome no título, George Harrison. O álbum trouxe um sucesso modesto com a canção Blow Away e atingiu o décimo sexto lugar nos Estados Unidos. No mesmo ano, George junto com um sócio, Denis O'Brian, lançou a produtora de filmes chamada Handmade Films. Com a Handmade foram produzidos, entre outros, os filmes A Vida de Brian (com o grupo Monty Python) e Shangai Surprise (com Madonna).

Biografia e “Gone Troppo”
Em 1980, ele escreveu uma autobiografia intitulada I Me Mine, onde falava pouco dos Beatles e mais de seus hobbies preferidos: corridas de Fórmula 1 e jardinagem. O livro inclui também letras de suas músicas e fotos raras. John Lennon, antes de morrer, declarou que ficou magoado com George por ter sido pouco mencionado em sua biografia.

Após o assassinato de John Lennon, em 1980, escreveu a canção All those years ago em sua homenagem e chamou Paul McCartney, Linda McCartney e Ringo Starr para participarem da gravação. A canção foi lançada no álbum de 1981, Somewhere in England e se tornou um sucesso, atingindo o segundo lugar nos Estados Unidos. Mas o álbum marcou um dos piores momentos da sua carreira. A Warner Bros. Records rejeitou quatro músicas (Tears of the World, Sat Singing, Lay His Head e Flying Hour).

Em 1982, George lançou o álbum Gone Troppo, considerado um de seus piores trabalhos, mas conseguiu fazer um pouco de sucesso com a canção Wake up My Love. Depois deste álbum, George ficou 5 anos sem gravar e deu prioridades a outros afazeres.

Em 1987, George lançou o álbum Cloud 9, que foi produzido por Jeff Lynne (Electric Light Orchestra). Depois de 5 anos, foi uma volta com reconhecimento de público e de crítica. George convidou mais uma vez alguns amigos para participar do álbum: Eric Clapton, Ringo Starr e Elton John, além do próprio Jeff Lynne. A canção I got my mind set on you, escrita por Rudy Clark na década de 60, atingiu o primeiro lugar nos Estados Unidos e segundo na Inglaterra. A canção When We Was Fab em referência aos Beatles conseguiu sucesso mais modesto. No video clip desta canção George aparerece junto com Ringo Starr e Paul McCartney, este fantasiado de leão marinho em homenagem às fantasias usadas no filme Magistral Myatery Tour. O álbum alcançou o posto de número 8 nas listas de sucessos dos Estados Unidos e o número 10 nas britânicas, dando a Harrison seu melhor resultado desde Living in the Material World.

Um anos depois de Cloud 9, ele formou um grupo com amigos. Os Traveling Wilburys tinha, além de George, Jeff Lynne, Bob Dylan, Roy Orbison e Tom Petty. Cada um participou da banda com um pseudônimo. Eles lançaram o disco Traveling Wilburys Vol.1 ainda em 1988.

No ano seguinte, foi lançada a coletânea Best of Dark Horse Years que trouxe ainda algumas canções inéditas: Poor Litte Girl, Cheer Down e Cockamamie Business.

Próximo do fim
No primeiro ano da nova década viria a luz o segundo álbum do Traveling Wilbury, Traveling Wilburys Vol. 3, apesar da morte de Roy Orbison em 1988. Como substituto, o grupo havia pensado em Del Shannon, mas em fevereiro de 1990 o músico se suicidou.

Em 1991, George iniciou uma turnê pelo Japão, acompanhado por Eric Clapton. O álbum com a turnê, Live in Japan, foi lançado em 1992. Foi seu segundo álbum ao vivo lançado e a primeira turnê feita em sua carreira solo desde a de 1974. Nesta turnê, diferentemente da de 74, foi incluída no repertório algumas composições clássicas da época dos Beatles além das da carreira solo.

Entre 1994 e 1996, empreendeu junto a Paul McCartney e Ringo Starr o projeto Anthology, incluindo a gravação de duas novas canções dos Beatles a partir de demos caseiros dos meados dos anos 70, onde John Lennon tocava piano e cantava. O projeto incluía entrevistas com os membros sobreviventes dos Beatles contando a história da banda. Em 1996, gravou e produziu junto a Carl Perkins a canção Distance Makes No Difference With Love para álbum dele, Go-Cat-Go.

A última aparição de Harrison na televisão teve lugar em 1997 para a promoção de Chants of India, em uma colaboração junto a seu amigo e músico hindu Ravi Shankar. No programa, Harrison interpretou, depois de que uma pessoa do público lhe pediu uma canção dos Beatles e ele respondeu “creio que não conheço nenhuma", a canção All Things Must Pass e Any Road, esta última só seria lançada em 2002 no seu álbum póstumo Brainwashed.

O fim
George faleceu dia 29 de novembro de 2001 em Los Angeles aos 58 anos de idade. Seu corpo foi cremado e alguns afirmam que suas cinzas jogadas no Rio Ganges embora a família não tenha oficialmente confirmado. Sua morte foi devido ao câncer que havia atingido ao cérebro. Após a sua morte, sua família emitiu um comunicado: "Abandonou este mundo como viveu: consciente de Deus, sem medo da morte e em paz, rodeado de familiares e amigos". Harrison costumava dizer: "Tudo pode esperar, menos a busca de Deus".


O álbum póstumo de George Harrison, Brainwashed, foi completado por seu filho Dhani Harrison e Jeff Lynne e lançado em 18 de novembro de 2002, recebendo positivas críticas e alcançando o posto 18 nas paradas de álbuns da Billboard.

A rádio de roqueiros

Enquete feita pelo blog da ART ROCK constatou que a rádio preferida dos roqueiros é a Kiss FM, com 60% dos votos. As outras rádios que participaram da enquete, a Mitsubish FM e a Brasil 2000 ficaram com 20% cada uma. A outra, Oi FM, não teve nenhum voto.

As rádios FMs (tecnicamente chamada de Frequência Modulada) sempre foram uma grande aliada do rock e dos roqueiros. Nos anos 80, a 97 FM levava ao ar clássicos do rock’n’roll para delírio de todos. Naquela época, não havia internet nem computadores como hoje, e a grande fonte de música era a rádio. Além disso, os LP’s sempre foram muito caros e não chegavam aqui no mesmo tempo em que eram lançados nos Estados Unidos ou Europa.

Com a entrada da 89 FM, o roqueiro ganhou uma nova opção. A 89 FM era uma simpática rádio que além de tocar os clássicos do rock, rolava também alguns Flash Backs, o que dava um diferencial à rádio.

Infelizmente, por razões de mercado, tanto a 89 FM como a 97FM não são, nem de longe, mais as mesmas; totalmente desconfiguradas do momento em que estrearam no ar.

Há ainda algumas críticas em relação às músicas dos anos 80 que a Kiss FM toca, mas não há como negar que mesmo sendo dos anos 80, também são clássicos. Algumas bandas como The Cure, The Smiths, R.E.M, The Mission, Sister of Murcy, e outras nessa linha fizeram muito sucesso e que até hoje vale a pena lembrar. Dos anos 90 há bandas que se fizeram clássicas como Peal Jam, Nirvana, Alice in Chance, Soundgarden, entre outras, que também podem ser consideradas clássicos do rock. Talvez não necessariamente a banda, mas alguns álbuns, sim. São clássicos da música pop/rock que precisam e merecem ser respeitadas. A Kiss FM resgata isso. Ainda bem!

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Novidades na ART ROCK

Amigos da ART ROCK! Nesta semana chegou mais uma remessa de CDs de ótima safra. Os melhores álbuns de algumas das melhores bandas. Destaque para Thin Lizzy, que há muito tempo não tínhamos esses álbuns, e um maravilhoso disco da banda inglesa The Gods. Confira:

Thin Lizzy – Jailbreak
Thin Lizzy – Renegate
Thin Lizzy – Chinatown
Thin Lizzy – Thunder and Lightining
Ten Years After – A Space In Time
UFO 1
UFO 2
The Gods – Genesis: 1968, lançado pelo selo alemão Repertoire com 4 bônus, um dos melhores CDs da loja. Raro.
Formação da banda:
- Ken Hensley/ keyboards, vocals
- Joe Konas/ guitars, vocals
- John Glascock/ bass, vocals
- Lee Kerslake/ drums, vocals
Curiosidade: o guitarrista Mick Taylor saiu da banda em 1967.
Free – Highway
Free – Fire and Water
King Crimson – King Crimson
Jeff Beck with Jan Hammer
John Lawton – Rebel/Zar (2 em 1)
Bad Company – Dangerous Age
Bad Company – Stories Told & Untold
John Fogerty – Déjà vu
Eric Burdon – Live in Hollywood (1977)
Lucifer Friends – Mind Exploding
Gnidrilog – Lady Lake (raro)

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Riff de 'Voodoo child' de Hendrix é eleito melhor de todos os tempos



Mais de cinco mil leitores participaram da escolha. Mais de cinco mil leitores participaram da escolha feita em site

De acordo com o site inglês Music Radar,o riff de guitarra de "Voodoo child", é o melhor da história. "Voodoo child" é um "indiscutível campeão dos pesos pesados da guitarra", disse Mike Goldsmith, editor do site. O som foi gravado por Jimi Hendrix há mais de 40 anos e faz parte do álbum ‘Electric Ladyland’, de 1968. "Sweet child o' mine", do Guns N' Roses, ficou em segundo lugar e "Whole lotta love", do Led Zeppelin em terceiro. Veja a lista completa:

1 - "Voodoo child", Jimi Hendrix
2 -
"Sweet child o' mine", Guns N' Roses
3 -
"Whole lotta love", Led Zeppelin
4 -
"Smoke on the water", Deep Purple
5 -
"Layla", Derek and the Dominos
6 -
"Back in black", AC/DC
7 -
"Enter sandman", Metallica
8 -
"Day tripper", The Beatles
9 -
"Smells like Teen Spirit", Nirvana
10 -
"(I can't get no) satisfaction", The Rolling Stones
11 -
"Paranoid", Black Sabbath
12 -
"Plug in baby", Muse
13 -
"Ain't talkin' 'bout love", Van Halen
14 -
"You really got me", The Kinks
15 -
"Seven nation army", The White Stripes
16 -
"Highway to hell", AC/DC
17 -
"Heartbreaker", Led Zeppelin
18 -
"Iron man", Black Sabbath
19 -
"Black dog", Led Zeppelin
20 -
"Beat it", Michael Jackson
21 -
"Paperback writer", The Beatles
22 -
"Purple haze", Jimi Hendrix
23 -
"Whole lotta Rosie", AC/DC
24 -
"Johnny B Goode", Chuck Berry
25 -
"Sad but true", Metallica
Fonte: Território Eldorado
E aí, concorda? Deixe um comentáro colocando os cinco melhores dessa lista, na sua opinião.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

A locomotiva feroz do AC/DC



O que seria do AC/DC sem o visual colegial britânico de Angus Young? O personagem central da banda gerou olhares curiosos no início da carreira quando aparecia com aquele terninho vermelho, de calça curta, bonezinho e botinhas com meias brancas. Esta é a imagem verdadeira e a mais original de uma das maiores bandas de rock de todos os tempo.

O essencial da banda sempre foi mantido durante toda a carreira, isto é, a simplicidade do som, sem muitas variações ou pirotecnias musicais que na maioria das vezes distoam o curso da carreira de uma grande banda de rock, principalmente, quando a carreira carrega consigo uma história de três de mais de décadas. O essencial para o AC/DC é tocar o simples, o básico mas sempre com sua verve marcante e contagiante. O rock para ser atraente não precisa ser difícil, ao contrário, precisa ser simples, e é essa simlicidade musical que torna o rock difícil; criar rock simples não é tarefa fácil, e nem para qualquer um.

O emblemático álbun Back In Black, indiscutivelmente, foi uma das maiores obras já produzidas por uma banda de rock na história do rock’n’roll. E curiosamente, não foi o primeiro,nem o segundo discos da banda. O que normalmente ocorre. Back In Black foi o nono álbum (1980) de uma banda que nasceu em 1975! E se prestarmos atenção na sonoridade de Back In Black percebemos facilmente a simplicidade das composições, de acordes simples, da marcação rítmica monótona do contra-baixo. De riffs de poucos acordes e solos curtos, porém incrivelmente melódicos. O talento da banda reside aí: na competência de compor canções simples que qualquer garoto poderia ser capaz de tocá-las sem grandes dificuldades.

O AC/DC formou-se em Sydney, Austrália em 1973 pelos irmãos Angus Young e Malcolm Young, embora eles sejam escoceses.

As variações de formação
AC/DC passou por várias mudanças de alinhamento antes de lançarem o seu primeiro álbum, High Voltage, em 1975. A formação manteve-se estável até o baixista Cliff Williams substituir Mark Evans em em 1977. Em 1979, a banda gravou outro álbum clássico do rock, Highway to Hell.

A banda sofre uma erorme baixa com a morte do vocalista e compositor Bon Scott falecido em 19 de fevereiro de 1980, devido ao abuso de álcool. O grupo considerou por algum tempo a separação, mas rapidamente o ex-vocalista do Geordie, Brian Johnson, foi selecionado para o lugar de Scott. Nesse mesmo ano, e sob esse trágico acontecimento, a banda lançaria simplesmente, Back In Black.

O próximo álbum da banda, For Those About to Rock, também teve excelente repercussão na cena roqueira e tornou-se o primeiro álbum de considerado heavy metal a atingir o 1º lugar nos nas paradas dos Estados Unidos. O AC/DC sofreu com a saída do baterista Phil Rudd, em 1983. A banda iniciou, a partir daí, uma contínua queda na popularidade e os álbuns seguintes não conseguiam atrair novos fãs e nem emplogar as vendas. Não repercutiam para isso. A banda, estagnada, continuava a vender os antigos álbuns, mas os novos caminhavam apenas para quem era fã, não despertando grandes interesses da mídia e da crítica.

Black Ice
Planos para um novo álbum foram anunciados em 2004, e a concretização disso deu-se em 2008, com o lançamento do álbum Black Ice. Embora as vendas tenham sido consideráveis, mais uma vez o AC/DC ofereceu um disco sem criatividade, produzindo mais do mesmo.

Marcas e Conquistas
O AC/DC já vendeu cerca de 200 milhões de cópias em todo o mundo, incluindo 71 milhões somente nos Estados Unidos. Back In Black, sozinho, já vendeu cerca de 43 milhões de cópias no mundo, do quais 22 nos Estados Unidos, fazendo dele o 2º álbum mais vendido de todos os tempos e o 5º mais vendido nos Estados Unidos. O AC/DC ficou em quarto na lista do canal VH1 dos "100 Maiores Artistas de Hard Rock" e banda foi considerada pela MTV a 7ª "Maior Banda de Heavy Metal de Todos os Tempos" e no ano de 2004, o AC/DC ficou em 72º na lista dos "100 Maiores Artistas de Todos os Tempos" feita pela revista Rolling Stone.

Curiosidades
Os irmãos Angus e Malcolm desenvolveram uma ideia para o nome da banda depois de ver as iniciais "AC/DC" na parte de trás de uma máquina de costura da irmã mais velha deles, Margaret Young. "AC/DC" é uma abreviação de "alternating current/direct current" (que em português significa "corrente alternada/corrente contínua).

O álbum High Voltage levou apenas 10 dias para ser gravado.

Em 1976, o AC/DC assinou contrato com a poderosa Atlantic Records e fez turnê por toda a Europa. De contrato com a Atlantic Record, eles passaram a abrir shows para várias bandas renomadas como Black Sabbath, Aerosmith, KISS, Blue Öyster Cult, entre outras.

O primeiro álbum do AC/DC que teve lançamento internacional foi uma compilação lançada em 1976 com faixas do disco High Voltage e do T.N.T. O álbum vendeu 3 milhões de cópias no mundo.


Em 1977 foi lançado o Álbum Let There Be Rock, e o baixista Mark Evans foi substituído por Cliff Williams. O
AC/DC foi uma grande influência para as bandas de New Ware of British Heavy Metal.


Em 2007, críticas notaram que AC/DC, juntamente com Thin Lizzy, UFO, Scorpions e Judas Priest estavam entre a segunda geração de estrelas do heavy metal mundial.


A primeira exibição do AC/DC nos Estados Unidos foi em Michigan, numa estação de rádio em 1977.

Em 1978, lançaram o álbum Powerage, marcando o primeiro álbum gravado com o baixista Cliff Williams.



O álbum Highway To Hell, lançado em 1979, foi o último com Bon Scott e foi o primeiro a entrar no TOP 100 americano, alcançando o 17º lugar.



Brian Johnson entra para a banda
Após a morte de Bon Scott, a banda estava pensando em desistir, no entanto, Scott teria desejado que o AC/DC continuasse. Vários vocalistas foram citados para substituir Scott, incluindo Buzz Shearman, ex-vocalista do Moxy e Terry Slesser, ex-vocalista do Back Street Crawler. Os membros do AC/DC finalmente decidiram que o novo vocalista seria Brian Johnson, ex-Geordie.


O AC/DC entrou no Rock and Roll Hall of Fame em março de 2003. Durante o discurso, Brian Johnson citou a música deles: Let There Be Rock.


Em 2005, uma atualização feitas no Estados Unidos apontou o número de álbuns vendidos pela banda nos nesse país: de 63 milhões para 69 milhões de cópia vendidas, fazendo do AC/DC a quinta banda que mais vendeu álbuns nos Estados Unidos, superando Madonna e Michael Jackson. O ábum Back In Black vendeu mais de 22 milhões de cópias, sendo o quinto álbum mais vendido da história do país.

A atual formação do AC/DC é composta por Brian Johnson (vocal), Angus Young (guitarra solo), Malcolm Young (guitarra base), Cliff Williams (baixo) e Phil Rudd (bateria).



Discografia
High Voltage
– 1975
T.N.T – 1975
Dirty Deeds Done Dirt Cheap - 1976
Let There Be Rock - 1977
Powerage - 1978
Highway to Hell - 1979
Black In Black - 1980
For Those About to Rock We Salute You - 1981
Flick of the Switch - 1983
Fly on the Wall - 1985
Who Made Who - 1986
Blow Up Your Video - 1988
The Razors Edge - 1990
Ballbreaker - 1995
Stiff Upper Lip - 2000
Black Ice - 2008

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Paul McCartney, o beatle mais importante da banda


Enquete realizada pelo blog da ART ROCK contatou que o beatle mais importante para a banda foi Paul McCartney, com 46% do total de votos.

Em segundo ficou John Lennon, com 30% dos votos. Lennon, no entanto, pode ser considerado o mais emblemático integrante da maior banda de todos os tempos. O criador de Imagine, uma das maiores canções da música internacional, assassinado por um fã, Lennon é lembrado pelo seu jeito singular de como “protestava” contra uma mundo injusto, cheio de regras e protocolos que tornavam (e tornam) a humanidade refém de suas próprias invenções e costumes.

George Harrison aparece com 15% dos votos e Ringo Starr com apenas 7%.

Quando se fala em Beatles, estamos falando da maior banda de rock de todos os tempos e, evidentemente, há muito o que se falar de cada integrante individualmente, além da própria banda como um todo.

Mas por enquanto, é a nossa enquete merece o destaque.

O contrapasso harmônico do Gentle Giant



Gentle Giant foi uma das grandes bandas de rock progressivo durante a década de 1970. E uma das lendas criadas por esse estilo, visto que existem hoje legiões de fãs da banda espalhadas pelo mundo. A banda foi formada pelos três irmãos Shulman (Phil, Derek e Ray) todos ex-integrantes da banda britânica pop/soul/psicodélica Simon Dupree and the Big Sound formada em 1966. No início, tocaram por toda a Inglaterra durante quatro anos, sendo bem recebidos pelas rádio e televisão.

Lançaram um álbum com um compacto no top 5 da parada britânica, mas sem deixar uma impressão indelével na cena musical britânica. Pelo final de 1969, os Shulmans terminaram a Simon Dupree e lançaram seus olhares sobre o crescente fascínio do meio musical por uma música mais criativa e inteligente que viria a ser chamada de rock progressivo.

No início de 1970, eles formaram o Gentle Giant, junto com Martin Smith, Kerry Minnear e Gary Green. O novo grupo começou a fazer um som mais aventureiro, desafiante e distinto de tudo o que se conhecia em termos de música. Compara-se a inovação que os Beatles representaram para o rock em seu tempo com a do Gentle Giant para o rock progressivo.

Tinham como influências musicais o rock, jazz, música clássica, blues e música medieval inclesa. Uma outra característica da banda eram os vocais múltiplos e sincronizados, pouco comuns na sua época.

Discografia










Gentle Giant - 1970
Acquiring The Taste - 1971
Three Friends - 1972
Octopus - 1972
In A Glass House - 1973
The Power And The Glory - 1974
Free Hand - 1975
Interview - 1976
Playing The Fool - 1977 (ao vivo)
The Missing Piece - 1977
Giant For A Day - 1978
Civilian - 1980

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

É necessário estômago


(*) Marcelo Nova

Até hoje as pessoas me perguntam se prefiro ouvir musica através de CD’s ou LP’s. Respondo que a minha paixão é a música em si, de modo que os veículos utilizados para formatá-la naturalmente ficam em segundo plano, mas tenho a convicção de que o problema do mercado fonográfico brasileiro não se restringe a veículos, mas principalmente a quem os dirige.

Ao longo da minha carreira tenho tido a chance de confrontar os meus interesses artísticos com os de natureza comercial das gravadoras. É necessário estômago. Se por um lado tive a chance de trabalhar com diretores de gravadoras, como André Midani, cujo espírito empreendedor e administrativo era sustentado pela sua inteligência, cultura e vasto conhecimento do mundo da música, também tive de lidar com outros de mentalidade fenícia, mercadores baratos, apesar da enorme quantidade de ouro que ostentam em forma de anéis, correntes e pulseiras. Verdadeiros bicheiros, orgulhosos da sua própria cafonice elevada em nível de status, gente que coloca em prática apenas o mercantilismo do populacho, que se acomoda a sua própria falta de gosto, que satisfaz sua vaidade grotesca, que diz o que já está farto de dizer e que se distrai, quando depois da ceia, enjoado por ter comido demais nas churrascarias, alivia seus gases, junto com seus pensamentos.

Lembro- me que Oscar Wilde escreveu há mais de cem anos atrás: "A arte não tem obrigação de ser popular, o público é quem ao contrário deveria esforçar-se para ser artista." Hoje eles responsabilizam a pirataria pelo estado gravemente enfermo no qual se encontra a indústria. Um deles me disse que eu também sou prejudicado, pois muitos baixam minhas canções na Internet. Que baixem, pois se baixam é porque não as ouvem tocar no rádio. Não foi apenas a pirataria o fator desencadeador dessa crise. Foi a ganância aliada a incompetência e a um profundo desamor pela música. Vivo de música há vinte e seis anos, através dela sustento a mim e a minha família. Trato-a com respeito.

* Marcelo Nova é compositor e músico profissional desde 1980.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

ART ROCK no Twitter


Prezados colegas,


A ART ROCK está no Twitter! Confira todas as atualizações do blog, siga e acesse: twitter.com/artrockmagazine

A beldade americana



Megan Fox posou para a edição de outubro da revista Rolling Stone onde é apresentada como “a menina má mais sexy dos Estados Unidos”. A atriz aproveitou também a ocasião para fazer mais uma revelação bombástica.

Na entrevista que acompanha as fotografias, Megan Fox contou que costuma automutilar-se. “Não gostaria de comentar muito mais. Jamais diria que faço disso um hábito. As meninas passam por diferentes fases enquanto estão a crescer. Algumas tem distúrbios alimentares, outras acabam por automutilar-se”, explicou.

A beldade participou de várias séries de tevê nos Estados Unidos, incluindo What I Like About You e Two and a Half Men (ambas exibidas pela Warner Chanel) mas ela ficou conhecida internacionalmente após interpretar a personagem Mikaela Banes, no filme Transformers, de 2007.

A capa da revista em destaque é da edição europeia. A edição brasileira dá outro destaque de, mas a matéria encontra-se no interior da revista.

Promoção: Mas o que também chamou a atenção foi o disco que a belezinha está segurando na foto. E agora, você sabe qual é esse disco? A ART ROCK sabe. Escreva seu palpite nos comentários.
O primeiro que responder corretamente ganha um CD, à sua escolha, da ART ROCK . Participe!


Promoção encerrada. Ler nos comentários.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Exposição revive anos 60’s com Beatles


“Uma imagem vale mais do que mil palavras”. Esta frase é um baita clichê, mas por mais “batida” que seja, ela reflete bem a essência de um fato.

Por mais precisa que seja uma descrição no texto, a fotografia diz por si só. São linguagens diferentes, em que ambas podem proporcionar narrativas ao longo o tempo. Tudo que uma boa narrativa (textual) tem, uma narrativa iconográfica também pode ter. Personagens, tempo, ambiente, discursos, etc. são componentes elementares do texto. O momento, o foco, o enquadramento, a sensibilidade, a percepção são elementos imprescindíveis da fotografia.

Deve ser com um pouco disso tudo que a exposição Beatle to Bowie: The 60’s Exposed inaugurada nesta semana (14/10/09), no National Portrait Gallery, em Londres, vai retratar.

Este é o típico evento onde saudosistas ficam satisfeitíssimos, pois podem rever os momentos marcantes de toda a década de 1960 narrada por centenas de fotos ao longo desse período da história sob a óptica do rock’n’roll e do comportamento da juventude da época.

Embora os Beatles sejam os mais focados nessa exposição (as fotos vão mostrar a evolução da banda, os diferentes figurinos, estilos, etc.) bandas como o The Who, Shadows, Rolling Stones, Pink Floyd , e figuras como David Bowie e Cilla Black ( esta foi a segunda maior estrela a emergir do cenário de Liverpool depois dos Beatles), entre outros, também estão registradas.

Algumas fotos que compõem as exposição você confere aqui, no ART ROCK MAGAZINE.













Em sentido horário: 1º Shadows (1961), 2º David Bowie (1966), 3º The Who (1962), 4º The Beatles (1963), 5ª Cilla Black (1965)


Mais informações confira no link (em inglês):


sábado, 10 de outubro de 2009

Rock: a inveja americana


Não tem nada mais antiamericano do que essa foto dos Beatles com a bandeira americana ao fundo. Os Beatles provocaram uma celeuma na indústria fonográfica americana, e as gravadoras batiam cabeça para encontrar uma forma dessa indústria reagir frente à Inglaterra.

Não foram só os Beatles, a Inglaterra despertava para um mundo sedento por rock’n’roll. Elvis, até então, tinha sido a grande figura americana mundo afora. Mas já com a entrada dos Beatles à cena musical, (não que Elvis tenha perdido prestígio) os olhos do mundo se voltaram para Liverpool.

Ainda, antes, The Who já mostrava as garras numa bateria ácida de Keith Moon. Mas a Inglaterra reservava nomes que explodiriam na cena roqueira. Em 1964 os Rolling Stones davam largada a uma gigantesca carreira. O Pink Floyd não foi diferente, inaugurando um som lisérgico pouco sentido até então. Ainda nessa mesma época, David Bowie já percorria seus caminhos em busca de Ziggy Stardust. Em 1968, o Deep Purple começou a infernizar com seu hard rock cadente e pulsante. Na mesma época, Black Sabbath deu início a um tipo de riff que, até hoje, é característico da banda.

Fora o que cada uma dessas bandas fez individualmente ainda na década de 1960, destaca-se o álbum Sargent Pepers, dos Beatles, que foi uma espécie de divisor de águas na área musical.

A Grã-Bretanha ainda reservava mais um nome que iria proporcionar ao mundo momentos de delírio mágico, e que hoje a saudade bate forte nos corações de qualquer roqueiro que tenha algo em torno de 50 anos: O Led Zeppelin! Precisa mais.

Os americanos ainda foram mesquinhos ao editarem as capas dos discos dos Beatles e dos Rolling Stones diferentes das publicadas originalmente na Grã-Bretanha.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Manfred Mann e suas múltiplas formações


Manfred Mann foi uma banda inglesa formada por Mike Vickers, guitarra; Dave Richmond, baixo; e Paul Jones, vocal. Originalmente, classificam-se como uma banda de rhythm and blues.

Foi fundada na Grã-Bretanha, em 1962, pelo próprio Manfred Mann, natural de Joanesburgo, África do Sul. Com Manfred Mann (nos teclados) estava o seu amigo Mike Hugg (na bateria). O vocalista era Paul Jones (que se tornaria mais tarde num ator de sucesso. Os outros membros foram Tom McGuinness (baixo) e Mike Vickers (flauta, sax, guitarra).

O seus primeiros ‘hits’ foram "Do Wah Diddy Diddy" (um original dos Exciters) e "Pretty Flamingo". Jones saiu em 1966 e foi substituído por Mike D'Abo, mas o grupo manteve a senda de sucessos (caso raro quando ocorre mudança de vocalista) de que se salienta, em 1968 uma versão de "Mighty Quinn" de Bob Dylan. Outros temas de Dylan gravados pelo grupo foram: "Just Like A Woman" (1966) e "If You Got To Go - Go Now". Outro popular tema do grupo foi: "Ha! Ha! Said the clown", de 1967.

O nome dos Manfred Mann encontra-se associado a uma das inovações técnicas da música pop-rock: o sintetizador. No Verão de 1968, Mick Vikers (então nos Manfred Mann) estava nos estúdios Abbey Road quando este fora equipado pela primeira vez com um "moog", e trabalhou na sua afinação para o álbum homónimo dos Beatles. Este grupo esteve no Festival de Vilar de Mouros em 1971. O grupo separou-se em 1969. Mann e Hugg formaram então um grupo de jazz-rock, o Chapter Three, que não teve grande sucesso. O nome significava que este era o "terceiro capítulo" das formações de Manfred Mann, diferindo as duas primeiras apenas no vocalista. O grupo gravou os álbuns “Chapter Three” (lançado em Dezembro de 1969) e “Chapter Three – volume 2” (lançado em 1970).

Manfred Mann's Earth Band
Em 1971, juntamente com Mick Rogers (guitarras e vocais) Chris Slade (bateria) e Colin Pattenden (baixo) formaram o Manfred Mann's Earth Band. A nova banda iniciou a sua atividade com uma versão de "Please Mrs Henry", mais um original de Bob Dylan, mas sem grande sucesso; seguiu-se "Living without you" (escrita por Randy Newman). O primeiro LP, com a mesma designação da banda, incluindo as duas referidas canções, só surgiu em 1972. Também de 1972 é o álbum "Glorified Magnified", que incluía nova versão de um outro êxito de Dylan: "It's All Over Now Baby Blue". No entanto, só em 1973, com o álbum "Messin’", é que a banda voltou novamente a retomar o caminho do sucesso.

Existe uma biografia muito completa das formações de Manfred Mann, "Mannerisms: The Five Phases of Manfred Mann", de Greg Russo. Os Manfred Mann's Earth Band continuam atualmente em atividade, com espectáculos ao vivo, mas nos últimos anos apenas têm sido lançadas complilações das suas gravações.


Discografia
The Five Faces Of Manfred Mann 1964
Mann Made 1965
Mann Made Hits 1966
As Is 1966
Soul Of Mann 1967
Up The Junction (B.O.F.) 1968
What A Mann 1968
Mighty Garvey! 1968
Chapter III vol 1 1969
Chapter III vol 2 1970
Manfred Mann's Earthband 1971
Glorified Magnified - 1972
Messin 1973
Solar Fire 1973
The Good Earth 1974
Nightingales and Bombers 1975
The Roaring Silence 1976
Wired 1977
Watch 1978
Angel Station 1979
Chance 1981
Somewhere in Afrika 1982-83
Live in Budapest 1984
Criminal Tango 1986
Masque 1987
Plains Music 1991
Soft Vengeance 1997
Mann Alive 1998


Compilações
20 Years of Manfred Mann's Earthband 1990
Spotlight 1992
The very best of Manfred Mann Vol 1 et 2 1993
The very best of Manfred Mann 1994
The best of Manfred Mann 1996
The very best of Manfred Mann's Earthband Re-mastered vol 1 1999
The very best of Manfred Mann's Earthband Re-mastered vol 2 2000
The evolution of Manfred Mann 2003
Blindin 2000
Odds & Sods - Mis-Takes & Out-Takes 2005 (4cd versions différentes, raretés)
5-4-3-2-1 1998
Live 1999
Maximum Manfreds 2000 Uncovered 2003

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Drogas, o obstáculo do FREE

O Free foi uma banda de rock britânica formada em 1968 por Paul Kossof (guitarra), Paul Rodgers (vocais), Simon Kirke (bateria) e Andy Freser (baixo).

Seu som tem raízes fincadas no mais puro blues/rock
britânico típico do final da década de 1960. Apesar de dois bons discos de estreia, Tons of Sobs (1968) e Free (disponíveis na ART ROCK), foi com o terceiro álbum, Fire & Water (19701), que conseguiram o sucesso, emplacando várias canções nas paradas britânicas. Nessa mesma época, fizeram uma apresentação marcante no "Festivam da Ilha de Wight". A superexposição levou o grupo à dissolução em 1971. Após algumas tentativas de seguirem outros projetos, seus integrantes retornaram com a formação original e lançaram o álbum Free at Last (disponível na ART ROCK), para, logo em seguida, separarem-se definitivamente em 1973. Existem várias compilações com shows e músicas do Free lançadas após sua dissolução.

Com o fim da banda o vocalista Paul Rodgers formou o Bad Company
, tendo uma carreira de muito sucesso. O venerado guitarrista Paul Kossoff morreu de um ataque cardíaco devido ao abuso de drogas, em 1976. Rodger eventualmente formaria outras bandas: The Firm e The Law.

História da Banda
Paul Kossoff e Simon Kirke tornaram-se amigos na banda Black Cat Bones. Kossoff viu Paul Rodgers cantando com a banda Brown Sugar no clube "Fickle Picle", em Londres
e ficou impressionado, pedindo para participar da apresentação. Mais tarde, junto com Kirke e Andy Fraser (que aos 15 anos já tinha tocado com John Mayall & the Bluebreakers, formariam o Free.

Com o lançamento do disco Tons of Sobs
em 1969, considerada uma das bandas mais marcantes do movimento do blues britanico do final dos anos 60, embora esse seja o único álbum da banda que possa ser considerado estritamente blues-rock. O próximo lançamento, Free, de 1969, mostra uma grande mudança no perfil, passando para o lado do hard rock. A voz de Paul Rodgers tem grande impacto, e muitos críticos passam a referir-se a ele como "A Voz".

Diferentemente dos dois primeiros discos, Fire and Water, lançado em 1970, é um grande sucesso na Inglaterra
e nos Estados Unidos, principalmente devido ao hit All Right Now.

O álbum seguinte, Highway (disponível na ART ROCK), apesar de bem recebido pela crítica, não vende bem, o que foi atribuito ao menos em parte à escolha infeliz da capa, que não parecia ter o nome da banda escrito em lugar algum (somente olhando muito atentamente podia-se descobrir que os rostos dos integrantes da banda eram construidos com as letras "F", "R", "E", "E"). Um crítico musical da época teria inclusive dito a seguinte frase: "Boa banda essa 'Highway', eles soam igualzinho o Free".

Em abril
de 1971, devido a diferenças entre o vocalista Paul Rodgers e o baixista Andy Fraser, os problemas com as drogas do guitarrista Paul Kossoff e vendas inconsistentes dos discos, a banda desintegrou-se, obrigando a gravadora a lançar o álbum ao vivo Free Live! (disponínel na ART ROCK). No início de 1972, a banda deixou as diferenças de lado e reformou-se, em um esforço para salvar Kossoff do seu crescente problema com drogas, e em junho do mesmo ano lancaram Free at Last (disponível na ART ROCK).

No entanto, os problemas continuaram. O baixista Andy Fraser deixou a banda em meados de 1972, devido a incapacidade de Kossoff atuar no palco. A banda então recrutou o baixista japonês Tetsu Yamauchi
e o tecladista John "Rabbit" Bundrick, que já havia tocado com Kossoff e Kirke quando da primeira ruptura do Free. Eles então gravaram o último disco da banda, Heartbreaker (disponível na ART ROCK).

O Free desmantelou-se definitivamente em 1973. Paul Rodgers e Simon Kirke formaram o Bad Company
no mesmo ano; Andy Fraser formou a banda Sharks e Andy Fraser Band, e Paul Kossoff formou a banda Back Street Crawler.

1976, o fim de Kossof
Com Kossoff em melhor estado de saúde em 1975, Paul Rodgers e Simon Kirke convidaram-no a participar em duas apresentações do Bad Company, e uma turnê britânica foi programada para começar em 1976, com os Back Street Crawlers e Bad Company, para apoiar o segundo disco da banda de Kossoff. Porém, mais uma vez as drogas voltaram a afetar a saúde do guitarrista. Paul Kossoff acabou morrendo aos 25 anos de idade em um vôo de Los Angeles
para Nova York, em 19 de março de 1976, por problemas de saúde decorrentes do abuso de drogas.


Integrantes do Free
Paul Rodgers - vocais e piano (1968-1971, 1972-1973)
Paul Kossoff - guitarra (1968-1971, 1972-1973)
Andy Fraser - baixo (1968-1971, 1972)
Simon Kirke - bateria (1968-1971, 1972-1973)
John "Rabbit" Bundrick - teclado (1972-1973)
Tetsu Yamauchi - baixo (1972-1973)
Wendell Richardson - guitarra (1973)

Discografia da Banda
Tons of Sobs (1968)
Free (1969)
Fire and Water (1970)
Highway (1970)
Free Live! (1971) (ao vivo)
Free at Last (1972)
Heartbreaker (1973)




quarta-feira, 23 de setembro de 2009

As máscaras da grandeza

Desde o começo da banda, o KISS sempre foi polêmico. Ainda em meados dos anos 70, a banda aparecia para um público curioso, meio que hipnotizado pela maquiagem dos integrantes e os pulos que Genne Simmons dava no palco, mesmo usando aquelas botas com saltos estratosféricos.

Com um visual diferente e inovador, a banda iniciava uma carreira vencedora. Quanto ao visual dos KISS, não podemos deixar de lado os Secos & Molhados. A banda brasileira já usava esse tipo de maquiagem. Há boatos que afirmam que os Secos & Molhados foram copiados pelo KISS. Não acredito nisso. Tem muita lenda nisso tudo.

O KISS causa até hoje efervescentes debates sobre sua musicalidade, sua performance, seu estilo, etc. Muitos acham que a banda produz um som primário, simples demais, outros consideram a banda o máximo. Seja lá como for, o KISS é uma das maiores bandas do mundo. Não importa se você acha a banda uma bosta, o fato é que o KISS tem milhões de fãs no mundo inteiro! É uma banda de sucesso, e não há dúvida de que ela está para o rock’n’roll assim como o Pelé está para o futebol.

Antes de ser KISS, a banda (ou melhor, a dupla) passou por outros momentos. Momentos difíceis. Uma prova do esforço e da determinação de Simmons e Stanley.

No início, o grupo era chamado Rainbow e era formado pelo baixista Gene Klein (Gene Simmons) e pelo guitarrista Stanley Eisen (Paul Stanley). Em 1971 mudaram o nome da banda de Raimbow para Wicked Lester, nesse mesmo ano eles gravaram um álbum que nunca foi produzido. A Epic Records rejeitou o disco do grupo. Até aqui, a banda, totalmente desconhecida, se apresentava em bares, pubs... assim como qualquer banda em início de carreira.

Nessa época, o mundo do rock ainda chorava o fim dos Beatles e, por outro lado, comemorava a maior surpresa até então, o Led Zeppelin. Além disso, os Rolling Stones entraram nos anos 70 com uma nova pegada, um pouco diferente dos discos da década passada, como Stick Finger, It’s only Rock’n’ Roll... O KISS apareceu para o público dentro desse contexto, ou seja, uma fase de ouro para o rock. E somente se a banda fosse muito boa é que ganharia espaço tanto da mídia como a atenção das pessoas. A concorrência não era fácil, pois a grandes bandas estavam nas suas melhores fases. Um detalhe importante é que o KISS é de Nova York e as bandas que faziam sucesso na época eram quase todas inglesas. Essa análise também serve para o Grand Funk Railroad; produtores americanos precisavam dar uma resposta à indústria fonográfica europeia e o KISS se valeu também disso. No entanto, nem tudo foram flores. Parte da mídia americana ridicularizava a banda e as canções. Alguns chegaram a dizer que o KISS não passaria do primeiro álbum... (Quanto ao Grand Funk, é preciso dizer que a banda foi formada num “laboratório”, coisa de produtor, de gravadora. A sorte é que Mark Farner e cia eram bons e aproveitaram a oportunidades que tiveram. Falaremos mais sobre o Grand Funk em outra oportunidade).


Voltando ao KISS. Para formar o grupo, Simmons e Stanley publicaram em jornais a núncios para recrutar mais músicos, um baterista e outro guitarrista. Um rapaz, bem apresentado, com um ar meio contido respondeu ao anúncio e se apresentou para a tal entrevista. Simmons perguntou a ele: "Se num show a gente lhe pedir para ir fantasiado de mulher, você vai?". Diante da afirmativa, o rapaz que atendia pelo nome de Peter Criss, passou a fazer, à partir daí, parte da banda.



Por outro lado, num dia agendado para testes, um certo maluco surgiu todo fudido furando a fila que era formada pelos candidatos. Simmons até achou que o tal sujeito fosse um mendigo, mas o cara segurava uma uma guitarra. Então o fizeram ir para o final da fila. Mas quando chegou a sua vez, o sujeito impressionou tanto a todos que logo foi assegurado na banda. O nome do maluco era Ace Frehley. A banda estava finalmente completa, e com músicos de qualidade. O nome “KISS” sugiu de um concurso que aconteceu em Nova York e passou a ser utilizado pela banda. Comenta-se que o New York Dolls e Alice Cooper também influenciaram o KISS, principalmente quanto ao figurino a a postura no palco. Para definir o figurino da banda, mesclaram elementos de super-heróis em quadrinhos com personagens do teatro japonês. Usando botas com saltos enormes que davam um ar de super heróis titânicos ao grupo e se tornariam então: "The Starchild" (Paul Stanley), "The Demon" (Gene Simmons), "Space Man" (Ace Frehley) e "The Catman" (Peter Criss).

Os primeiros concertos do KISS já com o novo visual e trajados a seu modo, ocorreram no "New York Coventry Club", cujo cachê correspondeu a U$ 35,00 (!) por noite. Continuaram fazendo shows pelas noites de Nova York, tocando músicas próprias, quando em 1973 foram descobertos por Bil Aucoin e no mesmo ano assinaram contrato com a recém-inaugurada Casablanca Records. O KISS nunca deixou essa gravadora, talvez por pura gratidão.

Em 1974, eles lançariam o primeiro álbum, homônimo e sem grandes repercussões. No mesmo ano, lançaram Hotter Than Hell, um disco mais pessaado e uma sonoridade mais agrassiva, mas que também não chegou a fazer muito barulho.


Em fevereiro de 1975, lançaram Dressed To Kill, disco que continha composições da época do Wicked Lester (Love Her All I Can e She), e foi neste disco que gravaram o clássico Rock And Roll All Nite . Dressed to Kill é mais um álbum em que a capa se tornou curiosa. Na foto aparecem os integrantes, devidamente maquiados, vestidos de terno, e o terno de Gene Simmons é mais curto do que deveria, porque a roupa que Gene vestia era do próprio dono da Casablanca Records. Isso devido ao fato de que mesmo diante de toda a produção, a banda ainda não tinha dinheiro suficiente para viver. Todos os demais ternos utilizados na foto foram emprestados por amigos ou parentes. Era o começo do estrelato de uma das maiores bandas de todos os tempos.

O KISS já recebeu 24 Discos de Ouro e vendeu mais de 150 milhões de discos em todo o mundo. Nos Estados Unidos, um disco de ouro equivale a um mínimo de 500 mil cópias vendidas. Por disco, é claro.


Discografia







Álbuns
• Kiss
• Hotter Than Hell
• Dressed to Kill
• Destroyer
• Rock and Roll Over
• Love Gun
• Paul Stanley (solo)
• Gene Simmons (solo)
• Ace Frehley (solo)
• Peter Criss (solo)
• Dynasty
• Unmasked
• Music From "The Elder"
• Creatures of the Night
• Lick It Up
• Animalize
• Asylum
• Crazy Nights
• Hot In The Shade
• Revenge
• Carnival Of Souls: The Final Sessions
• Psycho Circus
• Sonic Boom

Álbuns Ao Vivo
• Alive!
• Alive II
• Alive III
• Kiss Unplugged
• You Wanted the Best, You Got the Best!!
• Kiss Symphony: Alive IV









sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Jagger, Page, Bowie e outros poderão formar banda


Parece brincadeira, mas os veteranos músicos Mick Jagger, Elton John, David Bowie, Phil Collins, Sting, Van Morrison, Dave Gilmour e Jimmy Page planejam formar uma “nova” banda juntos.

Eles ainda não deram um nome ao grupo e não há confirmação por porte deles sobre criação dessa nova banda mas notícia publicada no site Contact Music, dá conta de que o motivo para essa formação são os Jogos Olímpicos de Londres, que serão realizados em 2012.
O que se comenta é que a banda faria o show de abertura do evento.

Se os jogos olímpicos em si já são uma atração, imagine com esses caras então...

Notícias sobre David Bowie

Bowie lançará edição comemorativa do álbum Space Oddity

Space Oddity é um clássico na carreira de David Bowie e está prestes a completar 40 anos. Para celebrar, o CD será lançado em edição comemorativa remasterizada.

A novidade é que o disco, lançado originalmente em 1969, trará músicas inéditas que ficaram de fora da gravação original do trabalho, como demos e registros de participações em programas de rádio, irão complementar o álbum.


Curiosidade sobre o Space Oddity
Space Oddity chegou às lojas em novembro de 1969 sob o título de 'David Bowie'. Apenas três anos depois foi batizado com o atual nome. A nova edição do álbum será relançada no dia 12 de outubro.

Bowie trabalha em novo CD
Recentemente, o inglês revelou que está trabalhando em um novo CD. “Felicidades de Berlim cheia de neve. Trabalhando em material novo”, disse David Bowie em uma mensagem na sua página no Twitter.

Sem revelar outros detalhes, como título, nomes de faixas e uma data prevista para lançamento, essa foi a única “pista” que o cantor deu sobre seu novo álbum.

Essa não é a primeira vez que Berlim, capital da Alemanha, serve de inspiração para um disco de David Bowie. Dois CDs de sua carreira tiveram partes gravadas por lá. Low, de 1977 e Heroes, lançado pelo músico em 1979, tiveram parte de suas gravações em Berlim.

Bowie virou aranha
Como forma de chamar a atenção para as espécies de aracnídeos ameaçadas de extinção, uma nova espécie de aranha, identificada por um pesquisador alemão em algumas regiões da Malásia, foi batizada como Heteropoda davidbowie.O nome, obviamente, faz homenagem ao roqueiro britânico David Bowie.

O responsável pela descoberta, Peter Jaeger, do museu de História Natural Senckenberg, em Frankfurt, afirmou ser fã do músico.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

ART ROCK no site Livrevista

A ART ROCK foi consultada por uma repórter do site Livre Vista sobre a volta dos discos de vinil. Ao amigo da ART ROCK que quiser ler a matéria, é só acessar o link http://www.livrevista.com/article.php?id=758. Ou acesse o site www.livrevista.com, e se quiser fazer comentários, faça aqui mesmo, no blog, neste tópico, ok.

Sobre o site: Criada em 2003, Livrevista é uma revista eletrônica on-line quinzenal com conteúdo próprio que traz reportagens relacionadas ao interior de São Paulo com ênfase na cidade de Bauru. O site trata de temas como política, economia, ciência, tecnologia, cultura, variedades, educação e universidade. Além disso, há espaço para publicação de ensaios fotográficos e textos de caráter diverso, como crônicas, ensaios e artigos. A proposta do Livrevista é levar informação diferenciada para um público jovem (de 15 a 25 anos) e servir de laboratório prático em jornalismo on-line para os alunos do curso de jornalismo da Unesp-Bauru.

Trata-se de um projeto de extensão da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (Unesp) que conta com o apoio da Fundação para o Desenvolvimento da Unesp (Fundunesp).

A revista já recebeu o prêmio da EXPOCOM - Brasília 2006 como 2º Lugar na categoria Revista Digital.

PS: Quando eu fazia faculdade de jornalismo, também participei e ganhei um prêmio na EXPOCOM. Naquela ocasião, foi na Universidade Federal de Sergipe, e fiquei na 3ª colocação na categoria Fotojornalismo. É um evento que reúne faculdades de comunicação do Brasil inteiro.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Novidades progressivas


Para quem gosta de rock progressivo, a ART ROCK selecionou um lote só com bandas diferenciadas, porém de ótimo som. Bandas européias de sucesso, mas que não são muito conhecidas por aqui. As vezes, ficamos muito em cima do mesmo e acabamos deixando de conhecer bandas e músicas que certamente nos agradariam. Rolling Stones, Led Zeppelin, Yes, Pink Floyd, Eloy, King Crimson e tantas outras, todo mundo conhece. Lembro que quando mostrei o Warhorse na loja, todos os frequentadores amaram e ninguém conhecia. E olha que a banda era de 1971! Desta vez, são bandas não tão conhecidas porque os cds eram todos importados, com preços chegando a R$80,oo. Bom, quem quiser conhecer, leia as resenhas abaixo e passe na loja para ouvir.




After Crying – Overground Music – Hungria/1990

Um dos grandes destaques da Rock Symphony é o lançamento do grupo húngaro After Crying. Para quem conhece e gosta do Solaris não vai se decepcionar. Sua mistura inspiradíssima de música de câmara, erudito, progressivo, os belos vocais, a flauta inigualável, o violoncelo, a sutileza, enfim, conferem aspectos singulares à banda. O After Crying tocou dois anos seguidos no Baja Prog. Referências: ELP, Crimsom e Zappa.


ALPHA III - The Seven Spheres – Brasil/1990
Esta reedição em CD deste LP lançado e editado originalmente pela Rock Forever em 1990 pode não ser o melhor (muitos acham New Voyage...) mas é sem dúvida um de seus discos mais inspirados! Baseado no importante achado dos manuscritos do Mar Morto, Amyr conta através da música a história de Jesus Cristo (não deixem de ler o bole poema em inglês no encarte). Este CD é totalmente instrumental com pitadas minimalistas e com muita influência de grandes músicos da música eletrônica dos anos 1970 (Schulze, Tangerine Dream, Jean Michel Jarre, Philip Glass, entre outros). Maravilhosas passagens de sequenciadores e bateria eletrônica, além de belos solos de teclados com timbres analógicos, tornam este CD um item obrigatório em qualquer coleção. Sem dúvida um marco na escassa música eletrônica brasileira. Para Amyr, trata-se de um dos seus trabalhos mais queridos!


Eloy Fritsch – Cyberspace – Brasil/2000
Quarto disco do tecladista da banda Apocalypse. De todos este é o mais new age, com passagens calmas e pastorais. É claro que existem os momentos progressivos do disco (principalmente as três primeiras músicas). Virtuoso, com claras influências de Vangelis, Jarre e Wakeman. Este disco tem tudo para agradar aos ouvintes que adoram desde solos perfeitos à cama de teclados. Reparem na bela capa do verso do encarte...




Galadriel - Mindscapers – Espanha/ 1996
A popular banda espanhola liderada por Jesus Filardi retorna à cena progressiva com o terceiro disco de produção impecável. Boa pedida para os fãs de neo-prog de qualidade.










Malibran - The Wood Of Tales – Itália/1988
Pela primeira vez em CD, o disco de estréia do grupo italiano Malibran. Ótimo progressivo com flauta, boas guitarras e vocais em italiano. Um dos discos que marcaram a retomada prog dos anos 90.





Malibran – live on Stage – Itália 1994
Muito comparada com o Jethro Tull (por causa da flauta), a banda, que até esta data conta com quatro discos de estúdio, lança agora o quarto disco ao vivo (um deles é o do show memorável no ProgDay em 2000). O Malibran é dos baluartes do novo rock progressivo italiano e, sem sombra de dúvida, uma das melhores bandas daquele país surgida nos anos 90. As músicas destes CD foram escolhdias dos três primeiros ótimos trabalhos da banda (The Wood of Tales e Le Porte del Silencio e La Cita Sul Lago). Neste CD você vai encontrar muita flauta, solos de guitarra emocionantes, teclados climáticos... A menor música do CD tem quase nove minutos!




Projeto Caleidoscópio – Carrossel - Brasil /2002
Segundo trabalho do casal Analu Paredes e Arthur Nogueira. Novamente, o duo convidou uma constelação de feras da MPB para participar das quatorze faixas deste disco. Tecnicamente, tanto em produção quanto nas composições, este disco está no mesmo nível ou até superior ao primeiro trabalho (O Sete). Progressivamente falando, o disco também está superior ao primeiro, com arranjos mais elaborados e composições mais inspiradas (principalmente nas faixas cantadas em inglês). Nota-se em Now is the time e The Sea uma influência de Renaissance. Enfim, o disco irá agradar tanto aos admiradores da MPB e do Rock Progressivo. Não há como não gostar das faixas Nuvens, Carrossel (com a participação de Camila e Gabriel, filhos de Arthur e Analu) e Fonte, os grandes momentos do disco. A parte gráfica novamente foi realizada por Bernard. Destaque também para o encarte em inglês, visando o mercado internacional.
Músicos: Analu Paredes (voz, violão) e Arthur Nogueira (guitarra, violão).

Músicos convidados: Jane Duboc (voz), Itamar Assiere (teclados), Esdras "Nenen" Ferreira (bateria), Marcos Suzano (percussão), Adriano Giffoni (baixo), Guilherme Arantes (voz e teclados), Mac Willian (bateria), Robertinho Silva (percussão), Arthur Maia (baixo), Fred Bertoli (teclados), Paulo Márcio (bateria), Francisco Falcon (baixo), Marcos Nimrichter (teclados), Lena Horta (Flauta), Marcio Bahia (percussão), Yuri Popoff (baixo), Egberto Gismonti (piano), Fernando Pereira (violino), Diogo Pimentel (violino), Chiquinho Chagas (acordeon), Marco Lobo (percussão), Sávio Santoro (viola), Flávio Venturini (voz), Marcus Viana (violino), Takami Fuse (voz), Mauro Senise (sax soprano), Hermeto Pascoal (escaleta), Delia Fisher (teclados), Marcelo Martins (sax tenor).


Scythe – Divorced Land – Alemanha/2001
Lançado originalmente pelo selo Galileo Records, temos agora o lançamento do disco de estréia da banda alemã Scythe. Estamos diante de um trabalho totalmente baseado nos anos 70, no melhor do progressivo sinfônico, mas com influências de bandas dos anos 90 (Flower Kings, por exemplo). Parece paradoxal, mas é verdade. Os vocais são um pouco "diferentes" em alguns momentos, mas no geral temos um disco equilibrado com arranjos complexos. Bom disco de estréia com uma sonoridade extremamente original.




Skryvania (1º disco da banda) – França/1978
Grupo francês quase totalmente instrumental dos anos 70, originalmente lançado em CD pela Musea e fora de catálogo há quase 10 anos.







Thonk - Earth Vision Impact – Suíça/2000
A banda suíça esbanja teclados pesados e uma bateria que foge aos cuidados do progressivo. É diferente e muito legal










Violeta de Outono - Volume 7 – Brasil/2007
Um dos mais impressionantes e originais nomes a surgir na cena rock brasileira dos anos 80, com vários hits estourados nas rádios, o Violeta de Outono acaba de lançar seu sétimo disco de estúdio "Volume 7" onde aprofundam as influências psicodélicas e progressivas em uma verdadeira obra-prima do gênero, que ecoa medalhões como Pink Floyd, Gong, Caravan, Camel, Hatfield and The North e Steve Hillage.
Para gravar esse novo CD, o Violeta de Outono optou pelo conceituado estúdio MOSH, o maior da América Latina, onde registrou todas as músicas ao vivo (apenas a voz e alguns pianos foram gravados posteriormente em "overdub"), de modo a captar toda a ambiência, energia e interação de uma performance da banda.



Wunterberg - Rock Fantasia Opus 10 – França/2008
Segundo trabalho inédito desta lendária banda instrumental progressiva francesa, "Rock Fantasia Opus 10" foi gravado no começo dos anos 80 para o que deveria ter sido o segundo LP do Wurtemberg. Com o lançamento do primeiro disco em CD pela Musea, o grupo assinou contrato em 2001 com a gravadora francesa para o lançamento deste segundo álbum inédito, projeto que, no entanto, acabou sendo adiado. Uma pérola da música progressiva está finalmente resgatada! A música, ainda 100% instrumental, apresenta um progressivo menos medieval que o primeiro álbum, com mais levadas de jazz-rock na mistura. RECOMENDADO!!!




Xang - Destiny Of A Dream - França/1999
Disco de estréia da banda francesa lançada na Europa pela Galileo Records. Totalmente instrumental, os músicos fazem uma rock visceral, por vezes um pouco mais pesado, mas sem cair nos exageros. Quebra de andamento, solos de guitarra/teclado originais e baixo/bateria marcando o peso das músicas. Disco para ser ouvido do início ao fim sem pular uma faixa. Altamente recomendado. Procurem a faixa oculta no fim do CD. Os pontos fortes deste trabalho é a mistura perfeita de peso com progressivo, instrumental impecável e encarte ilustrativo com explicação de cada musica.



XII Alfonso – Odyssées – França/1999
"O que pode gerar um encontro de tantos músicos?" É a pergunta feita no encarte do CD... Confira você mesmo o segundo trabalho desta banda francesa, que foi considerada revelação no lançamento do seu primeiro disco em 1998. Com temas conceituais, podemos destacar a faixa-título (com o belo diálogo entre Ulisses e Penélope) e a exótica experiência musical Lithophonia (gravado em cavernas de 25.000 anos de existência). Belos teclados e guitarras em Eclipse e Ou Vont Les Amants e as belas passagens com instrumentos acústicos em Toute Passe e Dominique Larrey já valem a compra do disco. Atenção para a participação dos gêmeos Payssan (do grupo Minimum Vital) e do renomado Dan Ar Bras.


You and I - Hungria/1995
Primeiro CD desta banda húngara na linha do Renaissance. Belíssimo vocal feminino em húngaro e inglês que faz justiça às ótimas passagens instrumentais.

Violeta de Outono - Live At Rio Art Rock Festival 97
Registro do show da banda que juntamente com o Quaterna Requiem, abriu para o Par Lindh Project formando o line up do RARF 1997. Segundo o guitarrista e líder Fabio Golfetti, o melhor lançamento do Violeta. Som fantástico em mais de 60 minutos de show com a participação de Fábio Ribeiro (Bleszqi Zatsaz), que deu outra vida às músicas do VDO. Inclui belíssimas covers de Astronomy Domine (Pink Floyd) e Tomorrow Never Knows (Beatles). Este CD também serve como uma coletânea de toda a carreira da banda, já que aqui temos faixas como Mulher na Montanha, Dia Eterno e Em Toda a Parte, sendo que esta com nove minutos! Um show memorável merecia um CD da mesma estirpe que já entrou para a história do rock brasileiro como um dos melhores discos ao vivo de rock progressivo/espacial/psicodélico já lançado no Brasil.