quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Novidades progressivas


Para quem gosta de rock progressivo, a ART ROCK selecionou um lote só com bandas diferenciadas, porém de ótimo som. Bandas européias de sucesso, mas que não são muito conhecidas por aqui. As vezes, ficamos muito em cima do mesmo e acabamos deixando de conhecer bandas e músicas que certamente nos agradariam. Rolling Stones, Led Zeppelin, Yes, Pink Floyd, Eloy, King Crimson e tantas outras, todo mundo conhece. Lembro que quando mostrei o Warhorse na loja, todos os frequentadores amaram e ninguém conhecia. E olha que a banda era de 1971! Desta vez, são bandas não tão conhecidas porque os cds eram todos importados, com preços chegando a R$80,oo. Bom, quem quiser conhecer, leia as resenhas abaixo e passe na loja para ouvir.




After Crying – Overground Music – Hungria/1990

Um dos grandes destaques da Rock Symphony é o lançamento do grupo húngaro After Crying. Para quem conhece e gosta do Solaris não vai se decepcionar. Sua mistura inspiradíssima de música de câmara, erudito, progressivo, os belos vocais, a flauta inigualável, o violoncelo, a sutileza, enfim, conferem aspectos singulares à banda. O After Crying tocou dois anos seguidos no Baja Prog. Referências: ELP, Crimsom e Zappa.


ALPHA III - The Seven Spheres – Brasil/1990
Esta reedição em CD deste LP lançado e editado originalmente pela Rock Forever em 1990 pode não ser o melhor (muitos acham New Voyage...) mas é sem dúvida um de seus discos mais inspirados! Baseado no importante achado dos manuscritos do Mar Morto, Amyr conta através da música a história de Jesus Cristo (não deixem de ler o bole poema em inglês no encarte). Este CD é totalmente instrumental com pitadas minimalistas e com muita influência de grandes músicos da música eletrônica dos anos 1970 (Schulze, Tangerine Dream, Jean Michel Jarre, Philip Glass, entre outros). Maravilhosas passagens de sequenciadores e bateria eletrônica, além de belos solos de teclados com timbres analógicos, tornam este CD um item obrigatório em qualquer coleção. Sem dúvida um marco na escassa música eletrônica brasileira. Para Amyr, trata-se de um dos seus trabalhos mais queridos!


Eloy Fritsch – Cyberspace – Brasil/2000
Quarto disco do tecladista da banda Apocalypse. De todos este é o mais new age, com passagens calmas e pastorais. É claro que existem os momentos progressivos do disco (principalmente as três primeiras músicas). Virtuoso, com claras influências de Vangelis, Jarre e Wakeman. Este disco tem tudo para agradar aos ouvintes que adoram desde solos perfeitos à cama de teclados. Reparem na bela capa do verso do encarte...




Galadriel - Mindscapers – Espanha/ 1996
A popular banda espanhola liderada por Jesus Filardi retorna à cena progressiva com o terceiro disco de produção impecável. Boa pedida para os fãs de neo-prog de qualidade.










Malibran - The Wood Of Tales – Itália/1988
Pela primeira vez em CD, o disco de estréia do grupo italiano Malibran. Ótimo progressivo com flauta, boas guitarras e vocais em italiano. Um dos discos que marcaram a retomada prog dos anos 90.





Malibran – live on Stage – Itália 1994
Muito comparada com o Jethro Tull (por causa da flauta), a banda, que até esta data conta com quatro discos de estúdio, lança agora o quarto disco ao vivo (um deles é o do show memorável no ProgDay em 2000). O Malibran é dos baluartes do novo rock progressivo italiano e, sem sombra de dúvida, uma das melhores bandas daquele país surgida nos anos 90. As músicas destes CD foram escolhdias dos três primeiros ótimos trabalhos da banda (The Wood of Tales e Le Porte del Silencio e La Cita Sul Lago). Neste CD você vai encontrar muita flauta, solos de guitarra emocionantes, teclados climáticos... A menor música do CD tem quase nove minutos!




Projeto Caleidoscópio – Carrossel - Brasil /2002
Segundo trabalho do casal Analu Paredes e Arthur Nogueira. Novamente, o duo convidou uma constelação de feras da MPB para participar das quatorze faixas deste disco. Tecnicamente, tanto em produção quanto nas composições, este disco está no mesmo nível ou até superior ao primeiro trabalho (O Sete). Progressivamente falando, o disco também está superior ao primeiro, com arranjos mais elaborados e composições mais inspiradas (principalmente nas faixas cantadas em inglês). Nota-se em Now is the time e The Sea uma influência de Renaissance. Enfim, o disco irá agradar tanto aos admiradores da MPB e do Rock Progressivo. Não há como não gostar das faixas Nuvens, Carrossel (com a participação de Camila e Gabriel, filhos de Arthur e Analu) e Fonte, os grandes momentos do disco. A parte gráfica novamente foi realizada por Bernard. Destaque também para o encarte em inglês, visando o mercado internacional.
Músicos: Analu Paredes (voz, violão) e Arthur Nogueira (guitarra, violão).

Músicos convidados: Jane Duboc (voz), Itamar Assiere (teclados), Esdras "Nenen" Ferreira (bateria), Marcos Suzano (percussão), Adriano Giffoni (baixo), Guilherme Arantes (voz e teclados), Mac Willian (bateria), Robertinho Silva (percussão), Arthur Maia (baixo), Fred Bertoli (teclados), Paulo Márcio (bateria), Francisco Falcon (baixo), Marcos Nimrichter (teclados), Lena Horta (Flauta), Marcio Bahia (percussão), Yuri Popoff (baixo), Egberto Gismonti (piano), Fernando Pereira (violino), Diogo Pimentel (violino), Chiquinho Chagas (acordeon), Marco Lobo (percussão), Sávio Santoro (viola), Flávio Venturini (voz), Marcus Viana (violino), Takami Fuse (voz), Mauro Senise (sax soprano), Hermeto Pascoal (escaleta), Delia Fisher (teclados), Marcelo Martins (sax tenor).


Scythe – Divorced Land – Alemanha/2001
Lançado originalmente pelo selo Galileo Records, temos agora o lançamento do disco de estréia da banda alemã Scythe. Estamos diante de um trabalho totalmente baseado nos anos 70, no melhor do progressivo sinfônico, mas com influências de bandas dos anos 90 (Flower Kings, por exemplo). Parece paradoxal, mas é verdade. Os vocais são um pouco "diferentes" em alguns momentos, mas no geral temos um disco equilibrado com arranjos complexos. Bom disco de estréia com uma sonoridade extremamente original.




Skryvania (1º disco da banda) – França/1978
Grupo francês quase totalmente instrumental dos anos 70, originalmente lançado em CD pela Musea e fora de catálogo há quase 10 anos.







Thonk - Earth Vision Impact – Suíça/2000
A banda suíça esbanja teclados pesados e uma bateria que foge aos cuidados do progressivo. É diferente e muito legal










Violeta de Outono - Volume 7 – Brasil/2007
Um dos mais impressionantes e originais nomes a surgir na cena rock brasileira dos anos 80, com vários hits estourados nas rádios, o Violeta de Outono acaba de lançar seu sétimo disco de estúdio "Volume 7" onde aprofundam as influências psicodélicas e progressivas em uma verdadeira obra-prima do gênero, que ecoa medalhões como Pink Floyd, Gong, Caravan, Camel, Hatfield and The North e Steve Hillage.
Para gravar esse novo CD, o Violeta de Outono optou pelo conceituado estúdio MOSH, o maior da América Latina, onde registrou todas as músicas ao vivo (apenas a voz e alguns pianos foram gravados posteriormente em "overdub"), de modo a captar toda a ambiência, energia e interação de uma performance da banda.



Wunterberg - Rock Fantasia Opus 10 – França/2008
Segundo trabalho inédito desta lendária banda instrumental progressiva francesa, "Rock Fantasia Opus 10" foi gravado no começo dos anos 80 para o que deveria ter sido o segundo LP do Wurtemberg. Com o lançamento do primeiro disco em CD pela Musea, o grupo assinou contrato em 2001 com a gravadora francesa para o lançamento deste segundo álbum inédito, projeto que, no entanto, acabou sendo adiado. Uma pérola da música progressiva está finalmente resgatada! A música, ainda 100% instrumental, apresenta um progressivo menos medieval que o primeiro álbum, com mais levadas de jazz-rock na mistura. RECOMENDADO!!!




Xang - Destiny Of A Dream - França/1999
Disco de estréia da banda francesa lançada na Europa pela Galileo Records. Totalmente instrumental, os músicos fazem uma rock visceral, por vezes um pouco mais pesado, mas sem cair nos exageros. Quebra de andamento, solos de guitarra/teclado originais e baixo/bateria marcando o peso das músicas. Disco para ser ouvido do início ao fim sem pular uma faixa. Altamente recomendado. Procurem a faixa oculta no fim do CD. Os pontos fortes deste trabalho é a mistura perfeita de peso com progressivo, instrumental impecável e encarte ilustrativo com explicação de cada musica.



XII Alfonso – Odyssées – França/1999
"O que pode gerar um encontro de tantos músicos?" É a pergunta feita no encarte do CD... Confira você mesmo o segundo trabalho desta banda francesa, que foi considerada revelação no lançamento do seu primeiro disco em 1998. Com temas conceituais, podemos destacar a faixa-título (com o belo diálogo entre Ulisses e Penélope) e a exótica experiência musical Lithophonia (gravado em cavernas de 25.000 anos de existência). Belos teclados e guitarras em Eclipse e Ou Vont Les Amants e as belas passagens com instrumentos acústicos em Toute Passe e Dominique Larrey já valem a compra do disco. Atenção para a participação dos gêmeos Payssan (do grupo Minimum Vital) e do renomado Dan Ar Bras.


You and I - Hungria/1995
Primeiro CD desta banda húngara na linha do Renaissance. Belíssimo vocal feminino em húngaro e inglês que faz justiça às ótimas passagens instrumentais.

Violeta de Outono - Live At Rio Art Rock Festival 97
Registro do show da banda que juntamente com o Quaterna Requiem, abriu para o Par Lindh Project formando o line up do RARF 1997. Segundo o guitarrista e líder Fabio Golfetti, o melhor lançamento do Violeta. Som fantástico em mais de 60 minutos de show com a participação de Fábio Ribeiro (Bleszqi Zatsaz), que deu outra vida às músicas do VDO. Inclui belíssimas covers de Astronomy Domine (Pink Floyd) e Tomorrow Never Knows (Beatles). Este CD também serve como uma coletânea de toda a carreira da banda, já que aqui temos faixas como Mulher na Montanha, Dia Eterno e Em Toda a Parte, sendo que esta com nove minutos! Um show memorável merecia um CD da mesma estirpe que já entrou para a história do rock brasileiro como um dos melhores discos ao vivo de rock progressivo/espacial/psicodélico já lançado no Brasil.

2 comentários:

  1. Ótimo. Sò faltou mencionar que todos estes CD`s fazem parte do catálogo nacional da Rock Symphony.

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  2. É isso mesmo colega. A ART ROCK se orgulha de trabalhar com um selo que dá oportunidade para as bandas contemporâneas. A Rock Symphony é um selo que tráz da europa títulos que, quando são comprados importados, são muito caros, tornando a compra impraticável para muitas pessoas. Além disso, eles também vendem pelo seu próprio site. Mas também repassam todo o seu catálogo aos lojistas do Brasil inteiro, o que é absolutamente normal. Quando uma loja põem CDs à venda, ela não precisa (necessariamente) informar qual o selo gravou o CD. Pode ser a EMI, Warner, Universal, Sony, Rock Symphony,etc... O que isso importa? Outra coisa: isto aqui é um blog, não um site e-comerce. Não fazemos venda on-line. O que justificaria a sua colocação. Qualquer dúvida, pode ser tirada pelo e-mail ou pessoalmente! Não há nada a esconder! Este blog é usado para manter os clientes/nossos amigos da ART ROCK informados das novidades que aparecem na loja. Só isso.

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